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Temer defende aposentadoria especial para deputados

Ao mesmo tempo que o Michel Temer quer fazer os trabalhadores trabalharem até morrer, o presidente golpista defendeu no STF a aposentadoria especial para deputados e ex-deputados para barrar 2ª denúncia contra ele e ganhar apoio para passar a Reforma da Previdência.

terça-feira 12 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Com o objetivo de conseguir apoio na Câmara para aprovar a Reforma da Previdência, que vai atacar diretamente os trabalhadores, o golpista Temer apoiou a norma que garante aposentadoria especial para deputados e ex-deputados, também para ganhar aliados que barrem a 2ª denúncia contra ele.

Atualmente, o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC) garante aos parlamentares privilégios como acúmulo de benefícios que extrapolam teto constitucional, adequação da aposentadoria aos mandatos passados, reajuste da previdência no mesmo percentual do aumento salarial de parlamentares ativos, pensão integral em caso de morte e custeio das aposentadorias por conta da União, além da aposentadoria integral.

A média das aposentadorias dos parlamentares hoje é de R$14 mil reais por mês. Um trabalhador comum recebe no máximo R$ 5.531,31. Com a reforma da previdência, os funcionários terão que trabalhar até os 65 anos, se forem homens, e 62 se forem mulheres, enquanto isso, os deputados podem se aposentar com apenas um ano de mandato.

As regalias não param por aí. Em janeiro de 2013, o deputado Manuel Rosa Neca (PR-RJ) se aposentou com R$8,6 mil cumprindo apenas dois anos de mandato como deputado federal. O deputado Junji Abe (PSD-SP) exerceu o cargo por apenas quatro anos, se aposentando por 24 anos de contribuição, somando mandatos anteriores, recebendo 23 mil reais.

O que o governo golpista quer é aumentar ainda mais o privilégio desses parlamentares para ganhar apoio na aprovação da Reforma da Previdência. Vendendo nossos direitos aos parlamentares. Querem nos fazer trabalhar até morrer em condições precárias pela recém aprovada reforma trabalhista.
É preciso que os trabalhadores resistam aos ataques do golpista Temer se organizando em cada local de trabalho e estudo e exigindo que os sindicatos organizem uma nova greve geral ao invés de negociar com os patrões. Só assim conseguiremos barrar a Reforma da Previdência e avançar na luta pela revogação da Reforma trabalhista.




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