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REPRESSÃO COM EXÉRCITO EM BRASÍLIA | Temer chama exército e diz que foi a pedido de Rodrigo Maia, que nega em sessão da Câmara

quarta-feira 24 de maio de 2017 | Edição do dia

A convocação do exército para reprimir a manifestação em Brasília foi anunciada pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann. Ele disse que o pedido veio de Maia, mas esse disse na Câmara que havia solicitado o aumento da repressão por parte Força Nacional, e não o envio do exército como fez Temer. Após isso, ele encerrou a sessão da casa. Enquanto isso, o exército sai às ruas para reprimir os trabalhadores.

Veja o que disse Jungmann:

"Atendendo à solicitação do senhor presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mas também levando em conta fundamentalmente que uma manifestação que estava prevista como pacífica, ela degringolou na violência, no vandalismo, no desrespeito, na agressão ao patrimônio público, na ameaça às pessoas - muitas delas servidores que se encontram aterrorizados e que estamos neste momento garantindo a sua evacuação - o senhor presidente da República decretou, repito por solicitação do presidente da Câmara, uma ação de garantia da Lei e da Ordem", anunciou, ao lado do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen.

O ministro da Defesa disse ainda que as tropas federais já estão ocupando a Esplanada dos Ministérios. "Neste instante, tropas federais já se encontram aqui neste Palácio (do Planalto), no Palácio do Itamaraty e logo mais estão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incólumes", afirmou.

Segundo Jungmann, Temer fez questão de ressaltar que "é inaceitável a baderna e o descontrole". "Ele não permitirá que atos como este venham a turbar um processo que se desenvolve de forma democrática e com desrespeito às instituições", finalizou. Após Maia ter se pronunciado negando seu pedido pelo exército, Temer nada disse até o momento.

Jungmann deixou o pronunciamento, feito no Salão Leste do Planalto, sem responder sobre a ausência do ministro da Justiça, Osmar Serraglio, e também nem sobre quantos homens serão deslocados para Brasília.




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