O presidente ilegítimo e corrupto, que já está nas mãos de um inquérito no STF e com dezenas de pedidos de impeachment protocolados, cobrou apoio do PSDB ao PP na agenda de reformas e pediu “resistência”
sexta-feira 19 de maio de 2017 | Edição do dia
Diversos ministros já abandonaram o governo golpista após a delação na Lava-Jato que revela áudio de Temer comprando silêncio de Eduardo Cunha. Um verdadeiro terremoto em Brasília que da noite para o dia fez quase nulas as possibilidades de Temer, apesar de toda a sua agressividade nesse momento, se manter no cargo por muito tempo.
Pelo menos dois assessores de sua extrema confiança aconselharam o presidente a renunciar, que reagiu com nervosismo. “Não sou homem de cair de joelhos. Caio de pé”, afirmou.
Mesmo com aprovação na casa dos 4% (mas que após o terremoto deve tender a zero), e um grande rechaço popular às reformas do seu governo, Temer reitera sua postura agressiva expressa desde seu pronunciamento e articula “resistência” junto a partidos da base aliada, do PSDB ao PP. Além disso, pede apoio a agenda de reformas, paralisadas desde o escândalo. Vemos que a aprovação da reforma contra os direitos dos trabalhadores e a juventude seguem sendo os objetivos de Temer e da burguesia.
Temer está com a corda no pescoço. É momento da classe trabalhadora e da juventude derruba-lo, através dos seus métodos de luta, de modo que a Marcha em Brasília pode ser um momento para preparar uma urgente greve geral até derrubar Temer e as reformas preparada desde comitês em cada local de trabalho e estudo e impor eleições não para um possível sucessor de Temer que vai seguir aprovando as reformas com possível "legitimidade", mas de delegados para uma nova Constituinte.