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EUA E MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL | TSE se reúne com embaixada americana e especialista em eleições, qual golpe estão planejando?

Às vésperas do pleito municipal de outubro, quando, pela primeira vez o financiamento eleitoral por empresas estará proibido, um ministro do STF, com assento no TSE se reúne com a embaixada americana e um especialista em eleições dos EUA. A Agenda oficial, tratar da legislação nos dois países. O que está oculto. Retorno do financiamento por empresas e talvez movimentações maiores envolvendo a Lava Jato e novas eleições.

quarta-feira 8 de junho de 2016 | Edição do dia

Segundo o site do STF, o ministro Luiz Fux se reuniu com a embaixadora ianque no país bem como o membro de uma representação de lobbies eleitorais “progressistas”, a Public Citizen Congress Watch. Segundo a divulgação oficial do STF este ministro que é parte do Tribunal Superior Eleitoral junto a Gilmar Mendes e outros teria tratado de temas de financiamento de campanha e da legislação nos dois países.
A nota do STF deixa claro do que se trata o especialista que veio a tira-colo da embaixatriz: “Holman é o responsável por assuntos governamentais e relações institucionais da ONG, que, entre outros objetivos, atua em temas relacionados ao financiamento de campanha e ética governamental, combatendo os efeitos negativos do poder econômico na política. O especialista auxiliou na elaboração de legislação sobre lobby e financiamento de campanha nos EUA, e trabalha com organizações não governamentais europeias e membros da Comissão e do Parlamento europeus para desenvolver um sistema de registro de lobistas para a União Europeia.”

Ou seja, trata-se de uma empresa de legalização de lobbies parlamentares. Nos EUA, diferente de outros países é legalmente possível comprar parlamentares por lobbies, desde que estes sejam registrados. Por exemplo um Lobby da indústria do tabaco, legalmente registrado e seguindo regras que esta ONG advoga, permite que o mesmo ofereça dinheiro para que um parlamentar mude de opinião. Um conhecido esquema, só que feito legalmente naquele país.

A agenda desta ONG e da embaixada americana é para que exista algum tipo de financiamento privado com regras mais claras e não a proibição atualmente em vigor. A empresa de Lobby americana é critica dos aspectos mais escuros da legislação em seu país o “Super-PACs”, mas não do financiamento eleitoral all the way.

Outro indicio do que pretendem é a série de palestras que este “especialista” americano fará junto ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Este eventos amplamente divulgado pela Embaixada Americana e sua Câmara de Comércio (AmCham) tem como objetivo debater como “baratear” e tornar mais “transparentes” as eleições. Não é de proibir financiamento privado.

O MCCE foi responsável pela coleta de assinaturas da Lei da Ficha Limpa e tem como diretores, segundo seu site, a Cáritas, braço da igreja católica, a ANPR, a Associação Nacional dos Procuradores da República, ligada ao MP e a AJUFE, associação dos juízes federais, bem como outras associações ligadas ao poder judiciário.

Esta estranha movimentação visa um golpe somente na legislação quanto ao financiamento de empresas, ou se trata da ponta do iceberg de um movimento maior, envolvendo Washington, o Vaticano e o poder judiciário brasileiro para uma mudança mais ampla no regime político? Combinar mais Lava Jato, com alterações na legislação eleitoral e novas eleições? Se a própria Lava Jato tem como um de seus pivôs Sérgio Moro, treinado por anos no Departamento de Estado Americano, como denunciado no Wikileaks, o que deve estar escondido de uma reunião dessas?




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