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PRIVATIZAÇÃO DO METRÔ | Sob protesto e após forte greve de Metroviários, CCR ganha licitação em leilão fraudulento

O Sindicato dos Metroviários, assim como outras entidades sindicais, personalidades e movimentos sociais já haviam alertado que a CCR ganharia o leilão.

sexta-feira 19 de janeiro de 2018 | Edição do dia

Após forte mobilização dos metroviários ontem, e manifestação em frente a bolsa de valores hoje foi consolidada o jogo de cartas marcadas com a CCR pela privatização do metrô de São Paulo. O grupo ganhou a concessão foi Consórcio ViaMobilidade (da CCR, que tem participação majoritária na linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo e em outros empreendimentos ligados a transporte público e rodovias por todo o País e da RuasInvest, ligado a empresas de ônibus da Capital Paulista). O consórcio ofereceu R$ 553,880 milhões pela outorga fixa das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do metrô.

Ontem, dia 18/1, os metroviários fizeram uma forte greve com grande adesão e muito apoio da população contra a privatização e as demissões que estão ocorrendo para enfraquecer a categoria e também contra o aumento da tarifa que só serve para enriquecer aos grandes empresários para os quais eles querem vender o Metrô.

A força da greve de ontem impôs que se passassem duas liminares contrárias a privatização, movida por vereadores do PSOL, cancelando o leilão de hoje. Porém, ainda ontem, juízes amigos do governador e favoráveis à entrega do metrô para as mão dos lucros privados cassaram as ações que impediriam o processo de concessão. A luta dos metroviários continua, e somente pela força da mobilização dos trabalhadores e com apoio da população, sem confiança na justiça, pode reverter esses ataques cujos únicos beneficiários são os grandes empresários e o governo submisso a eles.

Hoje, por volta das 9 horas da manhã, também houve manifestação em frente a Bolsa de Valores, contra a privatização, as demissões e o aumento da passagem.

Felipe Guarnieri, operador de trem, militante do MRT e diretor da federação nacional dos metroviários destacou em sua fala no ato da importância da luta dos trabalhadores para barrar a privatização como se demonstrou na greve de ontem, com o apoio dos trabalhadores nos piquetes desde as 4 horas da manhã.

Diana Assunção, militante do MRT, diretora de base do SINTUSP também fez uma saudação no ato destacando a importancia da unidade dos trabalhadores para barrar a privatização e o aumento das passagens e as demissões esteve também ontem nos piquetes, juntos aos metroviários.

Willian Garcia, militante da Juventude Faísca e aluno de pedagogia da USP destacou a importância da unidade da luta entre trabalhadores e estudantes na luta contra o aumento das passagens em atos que estão sendo chamados agora e a privatização.




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