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CEARÁ | Sob Bolsonaro, incêndios criminosos disparam no Ceará e arrasam o interior do Estado

Já foram registrados 586 focos em todo o Ceará; 45 só no último domingo (15). A maioria dos incêndios foram causados criminosamente por ação humana.

quinta-feira 19 de setembro de 2019 | Edição do dia

A destruição das florestas, abrindo caminho para o agronegócio, é o enredo que se vê hoje no Estado do Ceará. Em 2019, já foram registrados 586 focos de incêndio no Estado, 45 só no domingo 15/09, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O registro foi o maior em um único dia, em setembro deste ano. Os estragos são severos e não se limitam ao dia do incêndio. Uma área nativa queimada pode levar de dez a 20 anos para ser recuperada. Fatores ambientais e climáticos contribuem para esse cenário, mas a intervenção humana é um elemento determinante para esse aumento.

O agronegócio avança sem limites legais no governo Bolsonaro. O discurso anti preservação ambiental é predominante no governo, dando um sinal positivo para ações ilegais de desmatamento, como a que observamos no Ceará. O pensamento predatório disseminado pelo governo estimula os grandes produtores do agronegócio a "investir" no desmatamento para expandir os negócios. A maioria dos incêndios, segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Iguatu, Nijair Araújo, tem ação antrópica. "Esses incêndios são criminosos e não são feitos por pequenos agricultores de minifúndio, mas por pecuaristas, criadores".

É necessário um combate a esse tipo de ação dos capitalistas. O meio ambiente não pode ser refém da sede de lucro de um punhado de burgueses. Destroem de forma irracional nossos recursos naturais para perperuar seu sistema ao custo da destruição do mundo. Os trabalhadores não podem mais aceitar essa condição, só organizando a produção de forma coletiva e democrática é que poderemos racionalizar nosso padrão de consumo e preservar o meio ambiente. A irracionalidade Capitalista não é capaz de dar uma saída sustentável para a crise ambiental que passamos, mas sim em nome do lucro é capaz de aprofundar nossos problemas ambientais.




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