Fortalecer a unidade da luta e fazer um chamado a construir uma greve nacional da educação pra enfrentar os ajustes de todos os governos!
sexta-feira 20 de maio de 2016 | Edição do dia
Os trabalhadores da USP podem cumprir um papel fundamental na greve das universidades estaduais paulistas. Isso porque se trata de uma categoria, e um sindicato, que deram inúmeras mostras de combatividade durante todo o governo do PT. Foi certamente um dos sindicatos que mais lutou e também por isso é um dos sindicatos mais perseguidos, com sua sede ameaçada de reintegração pela Reitoria da USP.
Essas lutas não eram sindicais e meramente econômicas, mas políticas, em defesa da universidade pública a serviço dos trabalhadores e do povo pobre. Baseadas nos métodos de piquetes, greves, cortes de rua e ocupações. Isso permitiu o avanço do SINTUSP na defesa do classismo como parte de sua luta.
As inúmeras batalhas que demos nestes anos todos em defesa da educação estão ligadas com a atual batalha contra os ajustes de um governo golpista e de todos os governos estaduais.
Os ataques à educação não param e agora o recém empossado Ministro da Educação fala de apoio do MEC à cobrança de mensalidades nas universidades públicas. Se alguém tinha dúvida do desmonte das universidades, do ataque aos empregos e salários e do avanço da privatização e terceirização, está mais do que claro que não temos outra alternativa que não seja lutar.
É fundamental entendermos a luta história que podemos levar adiante ao lado desta juventude que inspira e apaixona. Os secundaristas mostraram o caminho, e agora os universitários saem à frente ao lado do Sintusp. Precisamos fortalecer a unidade da luta e fazer um chamado a construir uma greve nacional da educação pra enfrentar os ajustes de todos os governos. Essa é a perspectiva que o MRT e o Movimento Nossa Classe temos defendido como parte da diretoria do Sintusp e de seu Conselho Diretor de Base.