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Perseguição no INEP | Servidores do INEP relatam caça às bruxas desde o início do governo Bolsonaro

Desde 2019, quando Bolsonaro assumiu a presidência, servidores do INEP vêm sofrendo com perseguições e assédios.

quinta-feira 11 de novembro de 2021 | Edição do dia

IMAGEM: Shutterstock

Logo no primeiro ano da gestão de Bolsonaro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) criou uma comissão para verificar se as questões do Enem têm "pertinência com a realidade social". Caracterizado como por um dos servidores "esdrúxula" por um dos servidores, o mesmo disse que o objetivo era monitorar e censurar questões do Enem e que foi perseguido por isso.

Servidores relatam que este ano o INEP piorou ainda mais, após a chegada de Danilo Dupas à presidência do Inep, em março. Dupas vem perseguindo e assediando os servidores que discordam de suas decisões, tomadas em total alinhamento com o presidente da república.

O presidente da Associação dos Servidores do Inep (Assinep), Alexandre Retamal Barbosa, afirma que os servidores só eram ouvidos por Dupas em ambientes controlados, sendo que em nenhum momento houve uma assembleia ou reunião com todos os servidores.

Em nota, a organização Todos pela Educação afirmou que a atual situação do Inep é resultado de uma "corrosão institucional sistemática produzida no governo atual, que abala a credibilidade do órgão e põe em risco a política educacional e a gestão da Educação no Brasil".

Estes relatos de perseguição vêm à tona e se somam após em menos de um mês ocorrer uma debandada de 33 servidores do INEP, que pediram demissão justamente por conta de abuso moral.




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