Flávia RiosContagem/MG
sexta-feira 27 de outubro de 2017 | Edição do dia
Em assembleia no último dia 23, a categoria decidiu aderir ao dia Nacional em defesa dos servidores públicos, os técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Juiz de Fora estão paralisados, e o balanço deve ser divulgado ainda nesta sexta feira pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino em Juiz de Fora (Sintufejuf).
De acordo com Flávio Sereno, em informações ao site G1, o coordenador geral do Sintufejuf e membro da direção nacional da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), o objetivo é de chamar a atenção da população para importância da luta da classe trabalhadora pela manutenção de direitos.
"Somos contrários à reforma da previdência e queremos a revogação da reforma trabalhista, da nova lei de terceirizações e do plano de demissão voluntária. E também não concordamos que o projeto que põe fim à estabilidade ao serviço público que tramita no Senado por avaliar que vai gerar apadrinhamento político nas instituições, descontinuidade dos programas e o projeto que está sendo preparado no Ministério do Planejamento para o fim das carreiras especificas, o que vai desestruturar as especificidades de cada setor. Além do aumento da alíquota previdenciária que atualmente é 8% e o governo vai passar pra 14%", afirmou.
Estão marcadas panfletagens e mobilizações de servidores para hoje no campi Juiz de Fora e Governador Valadares.
De acordo com Flavio Sereno, o último acordo de greve para a categoria previa R$ 1 bilhão com reajustes para 200 mil servidores em três anos. Enquanto isso Temer gasta 12 Bilhões com aliados para evitar o andamento da denúncia no congresso, o governo continua jogando a crise nas costas da classe trabalhadora, retirando direitos e precarizando ainda mais educação.
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