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Nos dias 02 e 03 de abril a Conlutas debateu a terceirização, a precarização do trabalho e seu avanço na atual crise econômica e política do Brasil.

terça-feira 5 de abril de 2016 | Edição do dia

Em 2015,no Congresso da Conlutas, uma importante questão veio a tona: Como responder aos quase 13 milhões de terceirizados no país, cujos trabalhos e condições de vida são constantemente precarizados, como a central sindical da esquerda se posiciona sobre o plano de luta dos milhões de trabalhadores terceirizados no país?

Como resolução, contra o avanço da terceirização e pelo seu fim, faz necessário discutir como ficam esses quase 13 milhões de trabalhadores, sobretudo mulheres negras que hoje trabalham nos metrôs, nas universidades, nos hospitais, nas fábricas.

No primeiro painel de abertura, Diana Assunção, autora do livro “A Precarização tem Rosto de Mulher”, militante do MRT, diretora do SINTUSP e uma das fundadoras do grupo de mulheres Pão e Rosas , colocou como estratégica a luta contra a terceirização como essencial para uma perspectiva anticapitalista. Sob esse aspecto, colocou a necessidade de um programa que não seja regulamentar, como quer a CUT, ou apenas agitar concurso público, que significaria a demissão. Faz-se necessário a defesa de efetivação imediata sem concurso público para esses trabalhadores que já desempenham suas funções na prática, ou seja, não necessitam comprovar sua capacidade de exercer algo que já estão exercendo.

Abaixo a fala integral de Diana Assunção no seminário:

Professor de direito e juiz Jorge Souto Maior, ressaltou que manter a realidade como está significa assumir como legítima a situação extremamente precária em que hoje vivem e trabalham cerca de 12 milhões de terceirizados.

Magno de Carvalho, diretor do Sintusp, lembrou que há anos o Sintusp levanta a necessidade de efetivar as trabalhadoras e trabalhadores terceirizados. Bruno Gilga, também diretor do Sintusp e do MRT, ressaltou que qualquer outra medida, que não considere efetivar imediatamente os trabalhadores que já estão nos postos de trabalho terceirizados, no interior do funcionalismo público, é submeter esses trabalhadores à demissão.

Marcello Pablito, diretor do Sintusp e da Secretaria de Negros e Negras, lembrou que que a terceirização é herança da escravidão, atingindo sobretudo mulheres negras e que é necessário também essa reparação histórica, a efetivação imediata dessas trabalhadoras terceirizadas.

Veja a intervenção de Thais Oylola, bancária, da Executiva Estadual da Conlutas:

Felipe Guarnieri, metroviário, cipistas da linha Azul:

Diana Assunção




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