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Recife | Sem preparo do governo, Recife vira uma grande fila por testes de covid

quarta-feira 26 de janeiro de 2022 | Edição do dia

A testagem preventiva massiva, medida fundamental para controlar e evitar o contágio indicada por toda comunidade científica internacional, segue inexistente. Enquanto isso, a população de Recife espera horas em filas intermináveis na frente de postos de saúde e farmácias em busca de testes rápidos, para proteger seus familiares ou conseguir dispensa do trabalho. A espera para agendar um teste na cidade de Recife já passa de cinco dias e em inúmeros pontos de atendimento começam a faltar testes.

O despreparo por parte das autoridades para mais essa onda de covid é generalizada por todo país, começando pela irresponsabilidade do governo negacionista de Bolsonaro. Mas Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco, e João Campos (PSB), prefeito de Recife, são os responsáveis diretos pelo despreparo desta região, que está entre os seis estados com maior índice de ocupação de leitos, alcançando já 81%.

Embora as mortes tenham sido reduzidas devido a vacinação, que chegou bastante tarde diga-se de passagem, a Omicron, com seu potencial aumentado de contágio, vem fazendo suas vítimas e causando milhares de mortes desnecessárias. O risco de lotação de UTI não está descartado, podendo levar a um novo colapso do sistema de saúde nas próximas semanas, cenário que, como já sabemos, pode multiplicar as mortes por covid.

É fundamental a contratação imediata de profissionais da saúde para atender a população, assim como a testagem massiva e gratuita para realizar o controle do contágio, única forma de garantir o direito à quarentena racional e planificada. Porém essas medidas já são conhecidas por todos os governantes do planeta, que não aplicam, pois não estão interessados com a vida dos trabalhadores, enquanto a máquina capitalista estiver funcionando e, principalmente, gerando lucro.

É impossível não imaginar como tudo poderia ser diferente se os trabalhadores da saúde e a população de modo geral estivesse no controle do sistema de saúde e dos recursos nacionais para combater a pandemia, quantas vidas poderiam ter sido e ainda seriam salvas.




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