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GOVERNO BRASIL | Sem Temer, Dilma reúne ministros para coordenação política

Um dia após "admitir erros" em seu governo, a presidente da República, Dilma Rousseff, comanda a reunião de coordenação política na manhã desta terça-feira, 8.

quarta-feira 9 de setembro de 2015 | 00:00

O vice-presidente Michel Temer ainda não voltou de São Paulo e não participa da reunião. Estão presentes os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa; da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Justiça, José Eduardo Cardozo; e da Defesa, Jaques Wagner.

A reunião contou também com os ministros: Aldo Rebelo, da Ciência, Tecnologia e Inovação; Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil; Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social; Eduardo Braga, de Minas e Energia; Gilberto Kassab, das Cidades, e Ricardo Berzoini, das Comunicações. Também participam os líderes do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Congresso, José Pimentel (PT-CE).

Na segunda-feira, 7, como estratégia para evitar panelaços, a presidente preferiu trocar o tradicional discurso de 7 de setembro por um vídeo na internet. Na mensagem, a presidente reconheceu a gravidade da crise e admitiu a "necessidade de remédios" amargos, porém, "indispensáveis". "Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente", afirmou no vídeo.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está em Paris, onde participa de reuniões da OCDE.

Desde que a crise política se instalou no Palácio do Planalto, cada gesto de Temer é interpretado como um passo para distanciar-se do PT. Na semana passada, o vice anunciou que deixaria de ser a interface no Congresso, uma tarefa que assumiu em abril a pedido da presidenta, cansada das derrotas dos projetos apresentados na Casa. Disse, no entanto, que seguiria leal a Rousseff.

Durante a conversa desta segunda-feira com empresários, disse que o Governo trata de fazer o que for possível, e que pode cometer erros. “Acho que quando alguém se engana o melhor é confessar o erro. Uma pessoa não pode enganar-se e dizer que não se enganou”, disse Temer.

Apesar destas "mensagens cifradas", Temer e o PMDB estão de acordo completo com os ajustes de Dilma e da direita no Congresso. O PT de Lula e Dilma (junto a Renan e sua "Agenda Brasil") e o PSDB da direita tradicional assinam embaixo desta tese, contra os direitos dos trabalhadores, das mulheres e da juventude.




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