×

ACORDOS E ELEIÇÕES 2018 | Seguro de si, Cunha diz que fica e Picciani quer ser o novo homem de velhos projetos no PMDB

Tassia ArcenioProfessora e assistente social

quinta-feira 5 de novembro de 2015 | 23:41

Nesta quinta-feira, dia 05, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) respondeu às movimentações do seu correligionário, Leonardo Picciani (RJ) que, articulado com o PT, se prepara para ocupar a presidência da Câmara.

Seguro de si, Cunha alfinetou “Em 2017 que se candidate”, mostrando que apesar do encontro e articulação da presidente Dilma com o ministro Ricardo Berzoini, o assessor especial Giles Azevedo e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, pai de Leonardo, o presidente da Câmara garante que continua no cargo e que os possíveis sucessores terão que esperar.

Buscando “estabilidade para governar”, PMDB e PT buscam tirar de pauta a possibilidade de cassação de Cunha e de impeachment de Dilma e negociam cargos para que seus projetos, que são o da classe dominante, de descarregar a crise econômica nas costas dos trabalhadores através das medidas de austeridade do ajuste fiscal, sejam implementados com maior velocidade e sem barreiras, e para isso, acordam qual a melhor figura, mesmo que esse tenha sido um dos principais articuladores da campanha de Aécio Neves (PSDB), como é o caso de Picciani.

Na movimentação do PT e do PMDB, seja nas articulações, nas supostas “oposições”, nos rearranjos de alianças entre as figuras, o primeiro consegue momentos de estabilidade para seguir a retirada de direitos da classe trabalhadora e, o segundo, garante seus cargos (e seus privilégios) de olho nas próximas eleições.

Enquanto isso, a juventude e a classe trabalhadora continuam pagando caro pelos acordões: aumento do desemprego, perda salarial, aumento do custo de vida e ataques aos direitos das mulheres e outras demandas democráticas.

É preciso avançar na organização nos locais de estudo e de trabalho para arrancar nossos direitos e combater os privilégios dos políticos que só governam em causa própria (e para a patronal), contra os trabalhadores e a população pobre.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias