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POBREZA | Segundo o IBGE, para 60% dos brasileiros falta acesso a serviços básicos

Em recente relatório do IBGE, referente ao ano de 2017, 6 em cada 10 brasileiros viviam sem acesso satisfatório a pelo menos um de seis itens considerados cruciais: educação, moradia, proteção social, saneamento básico e internet.

quinta-feira 6 de dezembro de 2018 | Edição do dia

Foto: Cristiano Mariz/VEJA

O relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com um retrato do ano após o golpe institucional contém dados preocupantes para a população. O aumento do desemprego e a reforma trabalhista, que aumentou a informalidade, fez o contingente de pobres no país aumentar em 2 milhões em 2017 para um total de 54,8 milhões de brasileiros, cerca de 26,5% da população crescendo 0,8% de 2016.

Ao mesmo tempo, são 7,4% da população que vive em situação de extrema pobreza. A linha da extrema pobreza considera pessoas que ganhem até R$140,00 por mês! Enquanto isso, a casta de políticos ganha milhões e o judiciário aumenta seus próprios privilégios como auxílio-moradia.

O serviço que mais faltou à população nesse último ano foi o saneamento básico, que afetava 37,6% da população, seguido de educação (28,2%) e acesso à internet (25,2%). O percentual de brasileiros que não contavam com cobertura apropriada de proteção social somava 15% do total, e a fatia daqueles em condições precárias de moradia chegava a 13%.

Nesses números também vemos que os que mais sofrem são os trabalhadores negros, mais atacados pela reforma trabalhista e as situações de informalidade, além dos que tem mais falta de acesso aos serviços essenciais. Enquanto 27,9% da população branca não tinha acesso à saneamento básico, 45,3% da população negros também não tinha.

Os dados do IBGE são alarmantes e já mostram as consequências de dois anos de governo após o golpe. Bolsonaro quer avançar para atacar nossos direitos com ainda mais força. Blindado pelo golpismo, o judiciário e a extrema direita, Bolsonaro quer aprofundar a reforma trabalhista e reforma da previdência. Façamos como os Franceses para derrotar esse governo.




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