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PRIVATIZAÇÕES | Seguindo plano de privatizações, Bolsonaro inicia processo de venda de termelétrica no AM

Bolsonaro e o ultra neoliberal ministro da economia Paulo Guedes desde o início do governo sempre anunciavam que atacariam os direitos dos trabalhadores, como estão fazendo com os direitos trabalhistas e à aposentadoria, mas também daria de bandeja empresas estatais que lucram milhões por ano ao imperialismo. Agora, após efetuar uma venda bilionária das ações da BR Distribuidora se desfazendo de 30% dos 71,25% do capital que distribuidora detinha, eles querem seguir com seu plano e organizar o processo para a venda de termelétrica no Amazonas.

sexta-feira 16 de agosto de 2019 | Edição do dia

Esse é o caso da empresa Breitner Energética, que possuiu duas unidades termelétricas em Manaus, totalizando 315 MW de capacidade instalada que a Petrobras irá vender sua participação na companhia, equivalente a 93,7%. O anúncio de mais uma passo importante para o desmonte total da Petrobrás foi dado nessa sexta-feira (16), após o grande avanço de subordinar ainda mais o país ao capital estrangeiro com a venda bilionária de ações da empresa BR Distribuidora, que ocorreu na calada da noite deste ano.

Trata-se de uma entre tantas vendas de empresas ligadas à Petrobrás que avança com as privatizações sobre setores estratégicos da economia à medida em que se acentua a subordinação do Brasil ao capital internacional. Na verdade, isso mostra que desde o golpe institucional, que contribuiu para a eleição de Bolsonaro, a burguesia brasileira junto com outros setores golpista como a grande mídia, a Lava-Jato e o STF estão à serviço de retirar direitos dos trabalhadores e favorecer o imperialismo.

Esse passo importante da venda da empresa Breitner Energética é um exemplo importante de como Bolsonaro e Guedes vão implementar seu plano privatista de entregar a Petrobrás ao imperialismo, que irá acelerar com a aprovação da reforma da previdência, pois deixa o governo fortalecido para aplicar novos ataques, como foi o caso da MP da "liberdade econômica", por exemplo.

Esses ataques não estão desligados. Eles, junto com a ofensiva autoritária do governo que foi expressa por declarações absurdas de Bolsonaro reafirmando que o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra é um herói, junto a projetos como o Future-se para a educação, que abre espaço para a privatização do ensino superior e para um controle ideológico ainda maior de que conhecimento se produz, fazem parte do plano de governo que só reserva miséria para a população pobre.

Frente aos interesses dos grandes países que querem potencializar ainda mais a exploração já existente no Brasil, avançando para fazer do nosso país a "fazenda do mundo", é preciso defender uma Petrobrás 100% estatal sob sob gestão dos trabalhadores e controle popular, para que as nossas riquezas sejam aproveitadas de acordo com os interesses da população, e não de uma pequena minoria que detém a riqueza.




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