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Justiça por Kathlen Romeu | Seguimos em luta: 1 ano do assassinato de Kathlen Romeu pela polícia de Cláudio Castro no RJ

Há um ano, Kathlen Romeu foi assassinada pela polícia militar de Cláudio Castro (PL) no Rio de Janeiro.

quinta-feira 9 de junho de 2022 | Edição do dia

Kathlen Romeu, jovem negra que trabalhava como designer de interiores e estava grávida esperando o seu primeiro filho, foi assassinada pelas mãos da polícia racista militar do RJ, comandada por Cláudio Castro, no dia 8 de Junho de 2021. Um mês depois da chacina de Jacarezinho e agora, com mais a chacina da Vila Cruzeiro e o assassinato de Genivaldo.

A investigação já começou com a conclusão de que quatro policiais tinham retirado materiais da cena do crime e colocaram outros intactos antes da chegada da perícia. Forjar é uma prática da polícia diante dos assassinatos, como foi com o DG em 2014, torturado até a morte, e tantos outros.

Estamos com Jackeline, mãe de Kathlen, e sua revolta, que diz: ’o que eu vejo é o Estado debochar diariamente da nossa cara’. O assassinato de Kathlen é um crime brutal que mostra a situação de barbárie que o Estado racista coloca todos os dias negros e pobres. Um ano de enrolações, impunidade e sem justiça. Não esqueceremos, seguimos a luta para impor justiça!

Por Kathlen, por Genivaldo, pela Vila Cruzeiro e Jacarezinho, vai ser confiando na força da unificação da classe trabalhadora com negras e negros, é que vamos impor justiça, contra Bolsonaro, a extrema-direita e os militares! Por uma investigação independente, de juristas populares, sindicatos e movimentos sociais! Pelo fim das operações policiais já! E basta de impunidade, precisamos colocar abaixo pela luta os tribunais militares, que só afastam os assassinos e depois eles retomam suas atividades, até mesmo compondo governo, como é o caso de um secretário no governo estadual de Alckmin em SP que foi responsável pelo massacre do Carandiru.

Kathlen foi assassinada numa área vigiada por uma UPP no Lins. Desde a sua instalação nas comunidades, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) mostram que nunca foram pacificadoras e seguem a mesma lógica de repressão e extermínio em cima da população preta, deixando à mostra que as UPPs são um dos principais responsáveis pelo extermínio racista de centenas de vidas negras desde sua implementação no governo de Sérgio Cabral (na época PMDB), com apoio de Lula e do PT. Desde então, centenas de outros casos de assassinatos vêm sendo revelados ao longo dos 10 anos do projeto, agora com Castro com um novo projeto, colocando PM e Polícia Civil para reprimir juntas nas favelas. Pelo desmantelamento completo de todo o aparato repressivo de todas as polícias contra o povo e a revogação das leis repressivas.




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