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LUTA SECUNDARISTAS | Secundaristas decidem resistir e polícia se recusa a fazer reintegração do Centro Paula Souza sem armas

Após a audiência de conciliação entre governo e representantes da ocupação do Centro Paula Souza não ter chegado a um acordo, foi marcado a reintegração de posse para às dez da manhã dessa quinta-feira, secundaristas decidiram resistir, mas a polícia se recusou a fazer a cumprir o mandato de reintegração sem armas.

Odete AssisMestranda em Literatura Brasileira na UFMG

quinta-feira 5 de maio de 2016 | Edição do dia

Conforme divulgado anteriormente, nessa quinta-feira 5 de maio, a partir das 10h da manhã estava marcada a reintegração de posse da ocupação do Centro Paula Souza. Para o cumprimento da ordem, o juiz fez cinco exigências: 1) um oficial de justiça deve estar presente; 2) um representante do Conselho Tutelar; 3) deve haver uma cópia da decisão que determinou a reintegração; 4) é vedado o uso de arma letal ou não letal; 5) o secretário da Segurança deve estar presente.

Em assembleias os ocupantes votaram resistir e pediram apoio da população. Desde as sete horas da manhã os secundaristas estavam se preparando pra resistência,distribuindo a alimentação para outras ocupações por saber como a polícia age nesses momentos. Do lado de fora diversos apoiadores e muita mídia.

Por volta das 10 horas veio a informação de que a polícia havia se recusado fazer a reintegração sem armas e que o secretário de segurança publica não estaria presente. Deixando claro que pra essa instituição e pro Estado a forma de lidar com os secundas, que lutam pelo seu direito legítimo de ter merenda nas escolas e contra toda precarização da educação pública, é na base do tiro, porrada e bomba.

Conforme visto no pronunciamento feito pelos secundas

A luta segue, já são mais de 14 escolas ocupadas e hoje pela manhã as diretorias de ensino da região centro oeste e sul também foram ocupadas. Essa semana os estudantes das universidades estaduais também estão se mobilizando em defesa da educação. Apontando o caminho numa possível unificação entre a luta secundarista e a luta nas universidades estaduais que pode ser a faísca pra incendiar São Paulo e o Brasil, se ligando com os estudantes do Rio de Janeiro, Cear´s e Minas numa luta nacional pela educação.




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