Contra milhares de metroviários de São Paulo, o Secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy (PP), disse que a greve é “desumana”, sendo que a categoria vem sendo brutalmente atacada por Doria e a empresa e luta por melhor transporte à população. É fundamental cercar de solidariedade essa greve de trabalhadores tão essenciais para São Paulo e todo o país.
quarta-feira 19 de maio de 2021 | Edição do dia
Foto: Reprodução
Alexandre Baldy, empresário e político, fez postagem em rede social atacando mais de 3.100 metroviários que aprovaram em assembleia a greve que se inicia nesta quarta. A categoria vem sendo brutalmente atacada pelo governo Doria e a empresa, está há dois anos sem receber reajuste salarial, e sofrendo ataques nesses últimos anos, em especial com a pandemia, com 25 mortos e mais de 1000 afastamentos entre os trabalhadores.
Desumana e vergonhosa a atitude dos dirigentes do sindicato do Metrô de São Paulo em fazer uma greve por novos aumentos salariais, benefícios muito acima dos que são praticados no mercado de trabalho e previstos na legislação trabalhista.
— @alexandrebaldy (@alexandrebaldy) May 19, 2021
Em 2014, Baldy teve um patrimônio declarado de 4,2 milhões, entre imóveis, aplicações e carro de luxo. Enquanto o secretário vive com luxo e conforto de seu patrimônio em meio milionário em meio à pandemia, os metroviários vem tendo seus direitos retirados pelo governo do estado de São Paulo.
Empresário, é sócio de cinco empresas de representação comercial e de embalagens, teve sua carreira política desde o início totalmente ligada ao tucanato e impulsionada pelo golpismo. Em 2017, fez parte dos ministros golpistas de Temer (MDB), graças a uma articulação realizada por Rodrigo Maia (DEM), já foi secretário de Marconi Perillo (PSDB) em Goiás, e hoje é Secretário dos Transportes de Doria (PSDB-SP).
Essa greve busca direitos básicos dos trabalhadores, bem como se unir com os usuários contra os ataques que o governo vem fazendo ao conjunto da população e aos serviços públicos. Por isso é fundamental cercar de solidariedade essa greve, que visa lutar em defesa dos direitos dos trabalhadores do metrô.
