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Secretário dos EUA afirma que país se dispõe a ajudar o Brasil, mas só depois a crise passar

De acordo com a fala do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, o país está totalmente disposto a ajudar o Brasil com insumos médicos para combater a crise do novo coronavírus – mas só depois que essa crise passar por lá.

terça-feira 14 de abril de 2020 | Edição do dia

Não se preocupe, povo brasileiro! De acordo com a fala do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo o país está totalmente disposto a ajudar o Brasil com insumos médicos para combater a crise do novo coronavírus – mas só depois que essa crise passar por lá, claro. Não importa se algumas milhares de pessoas morrerem no meio do caminho, o país mais rico do mundo tem coisas mais importantes para fazer. Essa é mais uma demonstração cabal de que o capitalismo está vertiginosamente em decadência, rastejando nos próprios dejetos, na própria pilha de cadáveres.
Os Estados Unidos, hoje, são o novo epicentro do COVID-19 com mais de 500 mil casos confirmados e 20 mil mortos – fruto boa parte da política de Trump, o mesmo que antes falava “é só uma gripezinha”, parecido com o excelentíssimo presidente Bolsonaro, um verdadeiro capacho do presidente estadunidense. E mais: os governadores do Nordeste do Brasil também acusam os EUA de confiscarem insumos médicos destinados ao país! Já foram diversas as acusações de desvio e interferência na compra de respiradores e outros itens médicos mundo a fora. Realmente, a crise do coronavírus revelou: a elite dominante dos Estados Unidos são os piratas do mundo, ladrões imprestáveis e sujos.
O secretário ainda afirmou que não se pode depender do Partido Comunista Chinês para a produção desses itens tão necessários. É particularmente assustadora a tendência xenófoba e criminosa com que Mike Pompeu tenta sempre jogar a culpa em um inimigo externo – sendo que o inimigo está em Wall Street e ele é um de seus fiéis mensageiros! E isso tudo não pode significar nem uma linha de apoio ao Partido “Comunista” Chinês – uma burocracia policial assassina, corrupta, mais comprometida em garantir os lucros das empresas privadas e dos bancos, enquanto não existem sindicatos independentes do Estado. A burocracia do PCCh existe para assegurar o lucro de meia-dúzia sobre a pobreza e a morte do povo chinês, simples assim. Só a organização desde a base da classe trabalhadora chinesa pode derrubar o falso profeta Xi Jiping e proclamar a verdadeira vitória do socialismo na China.
O imperialismo é a fase superior do capitalismo, o período histórico em que, segundo Lênin, esse sistema econômico, calcado na dominação e exploração de uma ínfima minoria – a burguesia – sobre a grande esmagadora maioria – o proletariado, a classe trabalhadora – esse sistema já está em agonia intensa, dando sinais claros de falência. A questão é: a morte do capitalismo não vai acontecer da noite para o dia, no piloto automático. É preciso organizar, desde hoje, desde agora, a classe trabalhadora e enterrar o capitalismo – assim como ele o faz com milhares, todos os dias, com os sistemas de saúde destruídos pelo neoliberalismo e diante da crise do COVID-19. Aqueles que sustentam a base de toda a vida da sociedade estão morrendo no campo de batalha, por isso basta de imperialismo, basta de capitalismo!
Fora Bolsonaro, Mourão e militares! Por um Assembleia Constituinte livre e soberana para que a classe trabalhadora possa decidir os rumos do combate a crise do coronavírus e da crise econômica – para que não fiquemos à mercê dos interesses mesquinhos e nojentos da burguesia imperialista estadunidense e da burguesia brasileira lambe-botas de Trump. A fase do imperialismo no capitalismo demonstra a falência completa desse sistema podre – então que morra! Enterremos o capitalismo no mundo inteiros, que sejam as trabalhadoras e trabalhadores aqueles quem decidem os caminhos de suas próprias vidas, sem que o Estado corrupto e comprometido com os lucros dos bancos e grandes empresários as mandem para a vala, para a morte por um vírus letal.




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