Na foto, ato do fim da tarde desta segunda-feira, Contra a Terceirização e a Militarização das Escolas Públicas. O ato teve percurso alterado do Colégio Estadual Pedro Gomes para o Colégio Estadual Ismael Silva de Jesus, após os acontecimentos da tarde de ontem, 11 , quando a direção da escola Ismael Silva convocou pais de alunos para declarar que estariam no direito de desocuparem o colégio à força.
terça-feira 12 de janeiro de 2016 | 00:00
Apesar da ocupação de mais de 20 escolas a Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte de Goiás informou que o calendário de matrículas para o ano letivo de 2016 segue inalterado, com as aulas reiniciando no próximo dia 20, e que caso as escolas sigam ocupadas as aulas seriam ministradas em outros prédios.
A Secretaria de Goiás não vai alterar o prazo de matrícula para o ano letivo de 2016 nas 24 escolas ocupadas por estudantes no Estado. De acordo com a secretária Raquel Teixeira, as aulas terão início no próximo dia 20, conforme prevê o calendário. Sendo que os pais devem comparecer ate o dia 15 para realizar as matriculas.
Conforme apurou Esquerda Diário dirigentes escolares vem tentando desocupar a escola Estadual Ismael Silva de Jesus em Goiânia à força e sem ordem judicial. Os alunos que mantém ocupada a unidade escolar postaram inclusive um vídeo onde mostram tais dirigentes pressionando os pais de alunos.
Por sua vez alunos ouvidos por reportagem do jornal Estadão disseram que estão apenas defendendo seu direito a educação e lutando contra a privatização realizada pelo governo tucano de Marconi Perillo. “Não adianta, esta pressão não vai fazer a luta retroceder, a ocupação permanece", declararam os estudantes
Passados mais de um mês do inicio das ocupações vemos o papel nefasto que cumprem as entidades governistas do movimento estudantil UNE e UBES e seus representantes regionais nada fazem para que essa luta seja vitoriosa. Por sua vez, também as correntes da esquerda anti governista pouco tem feito para que os secundaristas de Goiás derrotem o governo.
Esquerda Diário segue acompanhando essa importante luta e faz um chamado ao conjunto das correntes de esquerda que se coloquem a frente de uma campanha nacional contra a privatização da educação em Goiás, numa campanha que massifique a luta secundarista em Goiás para que esta luta possa ser vitoriosa seguindo o exemplo dos secundaristas no estado de São Paulo de derrubaram a reorganização escolar tucana.
