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RIO DE JANEIRO | STJ e MPF arquivam ações contra Pezão, depois da intervenção a impunidade?

quarta-feira 21 de março de 2018 | Edição do dia

Alvo de diversas denúncias, responsável junto a Cabral e todos os capitalistas que lucram com a crise fiscal, econômica e social do Rio do Janeiro, Pezão conseguiu no STJ um tratamento digno de um tucano. Teve todas as acusações arquivadas. Esse julgamento acontece a um mês da intervenção federal no Rio de Janeiro e enquanto nas ruas milhares protestam por justiça para Marielle e pelo fim da intervenção federal.

O inquérito arquivado tinha como objeto crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, ainda existem outros que morosamente o STJ não pauta como aqueles que acusam de improbidade administrativa, ao não ter gastado o mínimo constitucional em saúde, e ainda outros processos como aquele que vegeta no TSE relativo a sua cassação como governador pelo TRE-RJ. Os ritmos políticos com que agem as cortes brasileiras mostram que a "rapidez" e "demora" bem como quais políticos são poupados a cada momento, escancaram o judiciário como um ator arbitrário do golpe institucional, que atua conforme quais interesses são melhores para promover uma agenda de ataques à classe trabalhadora.

Saiba mais sobre o arquivamento do processo de lavagem de dinheiro no STJ

Os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, acolheram pedido do Ministério Público Federal e arquivaram o inquérito que investigava o governador do Rio, Luiz Fernando de Souza, o Pezão (MDB).

Instaurado para apurar crimes contra a administração pública e de lavagem de dinheiro, o inquérito foi mantido em relação aos demais indiciados, devendo seguir seu curso na 13.ª Vara Federal de Curitiba, por ausência de foro privilegiado dos investigados. As informações foram divulgadas no site do STJ.

O inquérito foi aberto pelo Ministério Público Federal a partir de depoimentos obtidos por meio de acordo de delação premiada, que apontavam Pezão e outros investigados como supostos beneficiários de propinas na forma de doações em dinheiro para as campanhas eleitorais de 2010 e 2014.




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