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JULGAMENTO DE LULA NO STF | STF aprofunda golpe ao adiar julgamento de Lula para segundo semestre

O STF deve adiar o julgamento de Lula, que aconteceria amanhã (terça-feira, 25). A presidente da segunda turma, a ministra Carmen Lúcia atrasou o caso, e o colocou como último da fila no tribunal, com outros 11 casos a frente. A tendência é que o caso só seja julgado após o recesso, no segundo semestre.

segunda-feira 24 de junho de 2019 | Edição do dia

O STF deve adiar o julgamento da suspeição de Sergio Moro e do Habeas Corpus de Lula, que estava marcado para esta terça-feira (25), aprofundando ainda mais seu golpismo. Segundo informações divulgadas pelo jornal A Folha de S. Paulo, a presidente da segunda turma do Superior Tribunal Federal, Carmen Lúcia, colocou o caso em último lugar da fila, com outros 11 casos a serem julgados antes.

Pode haver pedido para retornar a posição na fila do julgamento do ex-presidente, preso arbitrariamente em 4 de abril do ano passado. Mas alguns ministros, contra Gilmar Mendes, já apontam o provável adiamento. Com a quantidade de casos a frente do Habeas Corpus de Lula, é praticamente certo que deverá haver o adiamento após ’manobra’ de Carmen Lúcia, pelo tempo necessário para votação. Caso essa decisão persista, o caso só deve ser julgado após o recesso, no segundo semestre.

O pedido da defesa de Lula ao STF foi anterior aos vazamentos de conversas entre Moro, Dallagnol e outros procuradores do MPF feitas pelo The Intercept, que atacou o centro de um dos pilares do projeto golpista de ajustes neoliberais e maior ingerência imperialista no Brasil, a Lava Jato. Comprovando o que muitos já sabiam, os vazamentos mostram o como a Lava Jato sempre foi uma operação politica envolvendo procuradores do MPF, juízes e ministros do STF, e que tinha objetivos claros nas aprovações dos ajustes neoliberais.

Nós, do Esquerda Diário e do MRT denunciamos desde o início o caráter dessa operação que foi central para o golpe institucional no Brasil, assim como todas as ações do autoritarismo judiciário do STF e do TSE, com a prisão arbitrária de Lula em 2018 e sua proscrição da eleição do ano passado, uma clara manipulação do processo eleitoral em nome do projeto golpista. Levantamos a bandeira da Liberdade Imediata para Lula, mas sem depositar nenhum apoio nem à política nem a estratégia do PT, de conciliação e confiança nas mesmas instituições e partidos que foram fundamentais ao golpe e seguem sendo ao projeto de ajustes, privatizações e avanço do imperialismo em setores estratégicos da nossa economia.




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