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ATAQUES À EDUCAÇÃO | SEPE-RJ repudia o cancelamento de matrículas e o fechamento de turmas da rede pública

quarta-feira 14 de junho de 2017 | Edição do dia

O Sindicato Estadual de Profissionais da Educação lançou uma nota de repúdio ao fechamento de turmas e o cancelamento de matrícula de mais de 32 mil estudantes da Rede Estadual do Rio de Janeiro.

Publicamos abaixo a nota de repúdio presente neste link:

CONTRA O FECHAMENTO DE TURMAS E O CANCELAMENTO DAS MATRÍCULAS dos ALUNOS!

UMA MATRÍCULA, UMA ESCOLA!

Politica do governo PMDB de fechamento de escolas

Os profissionais de educação da rede estadual denunciam: desde o final do ano passado, a politica implementada pela SEEDUC, fechando turmas, turnos e escolas da rede estadual de educação. Esta semana profissionais de educação e comunidades escolares foram surpreendidas com o fechamento de turmas ao final do 2º bimestre do ano letivo.

Levando a rede ao caos e ao desmonte, tal ação impacta a vida funcional dos professores onde muitos hoje já se encontram em várias escolas, causando grave prejuízo pedagógico aos alunos da rede estadual.

Uma matrícula e uma escola é direito assegurado e conquistado pelos profissionais de educação durante a greve de 2016. Um direito que contribui para a qualidade do ensino. Algo que o Governo e a Secretaria de Educação demonstram ignorar, colocando milhares de alunos em situação vulnerável de aprendizado, lotando mais ainda as turmas, além de levar parte significativa dos professores da rede a procurarem novas escolas.

O fechamento de turma não irá resolver a carência da rede. Uma carência que se arrasta há anos com a ausência da convocação dos concursados e novos concursos públicos. Hoje essa carência ultrapassa as salas de aula, são escolas sem porteiros e sem funcionários, sem estrutura. O que se apresenta é uma política de Estado mínimo, onde a vida funcional do professor não tem importância.

Tal impacto chega as metros levando ao caos. Professores entraram no famigerado termo de “excedentes” no meio do ano letivo, prejudicando, em muitos casos, de modo irreparável, toda uma carreira construída no serviço público. Alunos sem professores, turmas fechadas e professores sem turmas, tendo sua carga horária alterada.

Trata-se de uma situação inadmissível, que o Sepe já vem denunciando na imprensa; além disso, o fechamento de turmas, os consequentes cortes de alunos e a perda de origem dos professores foram oficializados por meio da Circular Interna da Seeduc nº 33, que vem causando uma verdadeira destruição na Educação estadual.

O Sepe também orienta que todos os professores prejudicados, que tiveram suas turmas fechadas, além dos alunos, pais e responsáveis, entrem em contato com os núcleos e Regionais do sindicato e compareçam às sedes das Regionais e Metropolitanas da SEEDUC já na segunda-feira, dia 19.

O Sepe, em todas as audiências com o secretário Victer questionou o fechamento de turnos, turmas e EJAs. Essa situação vem prejudicando os alunos e levando professores a trabalhar em quatro, cinco escolas e com isso, a Seeduc descumpre o compromisso assumido na ALERJ, na greve de 2016, de uma matrícula uma escola. O fechamento de turmas e turnos tem levado ao agravamento dessa situação. Essa situação vem sendo denunciada constantemente pelo SEPE na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.

O fechamento de turmas no final do segundo bimestre está desorganizando a comunidade escolar e atrapalhando a formação dos alunos. Isso demonstra que a SEEDUC não está preocupada com o processo pedagógico desenvolvido nas escolas estaduais.

Mais uma vez denunciamos que não houve diálogo com a comunidade escolar antes de serem tomadas tais medidas que punem alunos e professores e exigimos a imediata abertura das turmas fechadas e realocação dos alunos que tiveram suas matrículas canceladas. O lugar das nossas crianças e jovens é nas escolas!




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