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Russomanno dá calote em cozinheiro e deixa de pagar 17 meses de aluguel

quinta-feira 29 de setembro de 2016 | Edição do dia

O Restaurante e Bar do Alemão, que o candidato Celso Russomanno (PRB) e mais dois sócios mantinham à beira do Lago Paranoá, em Brasília, foi despejado do imóvel onde funcionava devendo 17 meses de aluguel, com dívidas trabalhistas e também com fornecedores.

Russomanno afirmou, na Rádio Bandeirantes, que o restaurante quebrou por causa da crise econômica. E que já pagou todos os funcionários. E que “todos os últimos aluguéis que não foram pagos estão sendo pagos”.

Tais informações, porém, não correspondem aos fatos. No mesmo dia em que Russomanno dava esta declaração, na última quinta-feira (22), o Jornalistas Livres falou com o advogado do proprietário do imóvel que era ocupado pelo negócio de Rusomanno. André da Mata afirmou: “Entramos na Justiça, conseguimos a ordem de despejo, mas eles ainda não pagaram nada. E descumpriram a palavra por duas vezes, porque recentemente fizemos um acordo para parcelar a dívida, eles assinaram e novamente não pagaram nada”.

De fato, a ação judicial de cobrança e despejo que corre na Justiça do Distrito Federal corrobora as informações do advogado. É possível ler nos autos:

O Bar do Alemão responde a uma ação de despejo na 6ª Vara Cível de Brasília por falta de pagamento, cumulada com cobrança de alugueis, ajuizada por Construcen Empreendimentos Imobiliários LTDA, o qual busca a condenação do réu ao pagamento dos encargos locatícios em atraso, acrescidos dos juros e correção monetária, além da condenação à desocupação do imóvel, sob pena de evacuação forçada.”

“De acordo com os autos, a Construcen Empreendimentos Imobiliários LTDA alugou seu imóvel para o estabelecimento comercial pelo preço de R$ 70 mil mensais, tendo o primeiro pagamento vencido em 5 de março de 2015. No entanto, o réu não pagou nenhum aluguel.”

Além de Dória, que dá calotes em trabalhadores e acumula condenações no TJ, Russomanno - que era réu por crime de peculato (desvio de verba pública), e envolvido na máfia da merenda dos tucanos em SP - também é um exímio administrador de calotes a funcionários, como os cozinheiros que deixou de pagar.




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