Nesta quarta-feira (18) o governo de Marchezan mais uma vez tentará votar o projeto que retira a obrigatoriedade dos cobradores em Porto Alegre. Tal medida pode gerar o fechamento de mais de 3 mil postos de trabalho. Os trabalhadores rodoviários fecharam garagens, marcharam pelas ruas e neste momento se concentram na Câmara de Vereadores contra a medida.
quarta-feira 18 de dezembro de 2019 | Edição do dia
Rodoviários de diversas empresas protestaram nesta quarta-feira contra o fim da obrigatoriedade dos cobradores nos ônibus de Porto Alegre. Na Carris, única empresa pública também marcada pelo governo para privatização, houve inclusive uma assembleia dos trabalhadores que deliberaram o acompanhamento da votação na Câmara nesta quarta-feira.
Ocorreram protestos também em frente a outras garagens como Nortran e Gasômetro. Foi aventada inclusive uma sessão extraordinária na Câmara de Vereadores para pautar este brutal ataque contra os rodoviários.
Está marcado para as 14h a votação na Câmara e os trabalhadores no noturno estão sendo convocados a protestar na votação, que estava programada para a semana passada, dia 11, e foi adiada.
É preciso cercar de solidariedade a categoria rodoviária. Toda a precarização do transporte e do trabalho dos rodoviários, além das demissões, cortes de linhas e tabelas, estão a serviço de garantir o lucro dos empresários, para quem Marchezan de fato governo. É preciso que os rodoviários unam suas forças com os professores que enfrentam Eduardo Leite, para travar uma só luta contra os governo estadual e municipal em defesa dos trabalhadores. Para que o transporte público esteja de fato a serviço da maioria da população trabalhadora e do povo é preciso que os rodoviários e usuários sejam quem controla o sistema de transporte.
