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PARALIZAÇÃO IFCH | Roda de conversa no IFCH discute unidade e radicalização das luta

quinta-feira 5 de maio de 2016 | Edição do dia

A discussão foi marcada por um forte espírito de radicalização da mobilização para lutar contra os cortes da reitoria, dos governos e o golpe, reivindicando muito a ligação com as demais lutas por educação ocorrendo no país, como é o caso dos secundaristas de diversos estados ocupando escolas estaduais e técnicas. Estudantes do IA e funcionários também presentes reforçaram esse conteúdo. O espaço chegou a ter cerca de 90 estudantes no seu auge.

A questão do diálogo entre professores e estudantes foi um importante tema que percorreu a discussão. O professor expressou uma preocupação com os piquetes das aulas realizados pelos alunos, alegando que poderia dificultar o diálogo. Porém, os estudantes defenderam a importância dessa ferramenta, inclusive para garantir que não haja abuso de autoridade por professores que queiram dar aula, pressionando os alunos a terem aula e não participarem da mobilização.

A conversa se concluiu com um chamado dos estudantes para que os professores se incorporem a nossa luta e que haja mais diálogo entre ambos, independente dos piquetes, através de debates e outras atividades conjuntas, também com os funcionários e estudantes de outros institutos em luta contra o plano de contingenciamento da reitoria. Não obstante, a radicalização da nossa luta e a unidade com os outros setores em luta pela educação marcou-se como uma necessidade a seguir sendo debatida e efetivada.

A luta contra o golpe também apareceu na discussão como uma pauta necessária de unidade entre professores e estudantes, por se tratar de um aprofundamento dos ataques que já vem sendo aplicado pelos governos.

Nossos métodos são os métodos radicalizados são a única forma de barrar o corte e o golpe. A burocracia estudantil não está disposta a bancar uma mobilização, assim como a sindical. Não podemos esperar ações vindas da UNE, assim como da CUT e da CTB, temos que alastrar as paralisações e nos unificar em uma greve geral da educação.




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