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SUCESSÃO DO EXECUTOR DAS REFORMAS | Reuniões privadas de Maia reforçam especulações sobre conspiração para tirar Temer

O jornal Folha de São Paulo noticiou na manhã desta terça, 11, que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez no último domingo reuniões privadas em sua residência oficial com a base aliada do governo golpista de Michel Temer. Com pizza, sopa e cercado por diversos parlamentares, as conversas teriam pautado o fim inevitável do atual governo.

terça-feira 11 de julho de 2017 | Edição do dia

FOTO: Igo Estrela - 5.jun.2017/Folhapress

Estavam presentes os ministros Antonio Imbassahy (Governo) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), os deputados Benito Gama (PTB-BA) e Heráclito Fortes (PSB-PI) e os líderes de governo na Câmara e no Congresso, respectivamente, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e André Moura (PSC-SE). Um dos deputados acabou dizendo que conversaram sobre a reunião feita horas antes entre Maia e o próprio Temer, em que o presidente da Câmara revelou seu diagnóstico sobre o fim inevitável do governo Temer: na defesa da primeira acusação de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, a movimentação dos parlamentares seria certa, mas que, numa segunda acusação, o presidente golpista sucumbiria diante do desgaste do plenário da Câmara do resultado da votação da primeira acusação.

Outra reunião de caráter bastante interessante foi uma reunião em um evento promovido por Paulo Tonet, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, em que os repórteres da Folha foram interpelados por seguranças do encontro. O fato é que Maia se encontrava com mais cinco políticos, entre eles os deputados Benito Gama (PTB-BA) e Heráclito Fortes (PSB-PI) e ministro Fernando Bezerra Coelho (Minas e Energia), após outra reunião com o presidente golpista da República.

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