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MANIFESTAÇÃO NO PALÁCIO DA GUANABARA | Residentes, terceirizados e estudantes da UERJ exigem pagamento

quarta-feira 25 de novembro de 2015 | 14:22

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Mais de uma centena de residentes no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), ligado a UERJ, terceirizados e estudantes da mesma universidade foram à sede do governo carioca exigir seus salários e bolsas atrasadas.

No ato estudantes, residentes e terceirizados fizeram falas e cantavam um emocionante "nossa luta unificou é estudantejunto com trabalhador" e também "Pezão, cadê você eu vim aqui para receber!". Com estes cantos denunciavam em sua manifestação que foi bem recebida pela população do entorno solidária com a situação dos trabalhadores e estudantes da UERJ que estão sem salário, sem bolsas e agora sem aulas devido a fechamento da universidade pelo reitor.

Esta crise na UERJ é produto do corte de gastos feito pelo governo Pezão.

Durante o ato uma comissão de três terceirizados junto a representantes de seu sindicato, estudantes residentes (estudantes de medicina, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, entre outros) e um estudante não residente foram recebidos por um funcionário do gabinete do governador Pezão bem como um diretor da secretária de Ciência e Tecnologia, à qual a UERJ está vinculada.

Desirée Carvalho, coordenadora do Centro Acadêmico de Serviço Social (CASS) que esteve presente neste ato, participou da negociação e contou o seguinte ao Esquerda Diário: "tentaram nos enrolar, colocaram toda a culpa da situação na crise do estado e que deveriamos esperar negociações que Pezão teria com devedores do estado, com o Banco do Brasil, etc. Na reunião também ameaçaram com uma chantagem de que deveriamos olhar a situação como um todo pois também não haverá dinheiro para os aposentados e para o décimo-terceiro salário. Que se não houvesse colaboração o Rio iria virar a Grécia. Segundo estes políticos, do alto de seus benefícios falam em crise e que temos todos que pagar para sair dela. Não fomos nós trabalhadores e estudantes que criamos esta crise. Enquanto há gastos bilionários para as Olímpiadas, enquanto juízes tem salários e benefícios milionários, políticos tem intermináveis benefícios e se enriquecem com negócios espúrios ficam tentando nos falar que todos que temos que pagar esta crise. Não! Eles que paguem. Que tirem do próprio bolso e dos empresários. Não aceitamos que alguém trabalhe sem receber, que bolsistas não recebam, que milhares de usuários do HUPE sejam afetados."

A estudante de serviço social depois concluiu que "estavam todos muito revoltados os estudantes, residentes e terceirizados ao receberem a notícia do que foi dito lá dentro não caíram na enganação e já marcaram novas mobilizações."




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