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REPRESSÃO POLICIAL | Repressão brutal da PM de Doria na favela do Moinho. Moradores denunciam prisões e tortura

quarta-feira 29 de abril de 2020 | Edição do dia

“A polícia estava aqui desde as 8h da manhã, parou alguns moradores, soltaram alguns e levaram 3. Começaram a bater em um morador, e a população se revoltou”.

Esse é um breve relato de uma moradora da favela do Moinho, que fica na região central de São Paulo. Os moradores denunciam uma ação violenta da PM, que prendeu 3 moradores, e agrediu a população. Em video, reproduzido abaixo, a PM atira balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Segundo moradores, a página do facebook "Favela do Moinho", um dos moradores foi levado desacordado, após ser brutalmente agredido e torturado pela PM.

Segundo a página da comunidade, já faz semanas que a PM vem aterrorizando a vida dos moradores da favela do Moinho. No post, eles denunciam:

“Já faz algumas semanas que um mesmo grupo de policiais aparentemente liderados pelo sargento Ferreira Silva do baep vem aterrorizando a população aqui no moinho e praticando torturas e arbitrariedades dentro da nossa comunidade. É um absurdo que no meio de uma pandemia onde o estado nos nega qualquer tipo de auxílio, ainda sejamos obrigados a passar por isso. Sabemos dos nossos direitos e não vamos aceitar injustiças! Pedimos apoio da população!”

Veja o Post completo aqui

“Isso acontece frequentemente, não é só hoje. Esses meses de pandemia, tá acontecendo frequentemente isso aqui”, é o que relata uma moradora da comunidade para o Esquerda Diário.

Em meio à pandemia, Doria não reduz sua sede de violência e repressão policial aos trabalhadores. Os moradores denunciam que um membro da comunidade foi espancado pela PM, e por isso outros moradores se revoltaram, e a resposta da PM foi a repressão violenta.

Já basta a situação atual, em que as periferias de São Paulo estão largadas à própria sorte pelos governos estadual e municipal, sem ter acesso à testes, e vendo o SUS cada dia mais lotado e precário, sem direito à condições mínimas de proteção sanitária, ainda ter de se enfrentar com uma diária repressão policial da PM racista de João Doria.

Os três moradores foram levados para a DP, e seguem presos. Exigimos sua liberdade imediata!




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