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ELEIÇÕES 2018: MDB | Reforma tributária para MDB é reduzir impostos ao lucro dos empresários

Escancarando como pretendem aprofundar a agenda do golpe, economista assessor da campanha do MDB colocou como uma necessidade para o país reduzir a taxação sobre os lucros.

quarta-feira 22 de agosto de 2018 | Edição do dia

O assessor econômico da campanha de Meirelles à Presidência da República, José Márcio Camargo, defendeu a realização de uma reforma tributária que reduza a cobrança de imposto sobre lucro das empresas. Na avaliação dele, o mundo passa por um momento de redução de impostos sobre lucro em razão da diminuição da alíquota pelo governo Donald Trump nos Estados Unidos.

"Vamos ter cuidado na taxação de lucro porque, caso contrário, não vamos atrair capital", afirmou, em debate promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FVG).

A afirmação do economista deixou claro dois pontos fundamentais da agenda do MDB: agraciar os capitalistas com isenções, e fazer de tudo para agradar o capital estrangeiro. Para atrair os investimentos também reafirmou o compromisso da plataforma econômica do partido com o entreguismo: "simplificação do processo de concessões é uma necessidade", afirmou o economista.

Diante da brutal desigualdade do país é consenso que uma reforma tributária no Brasil deveria passar por reverter a estrutura do nosso sistema tributário tornando-o progressivo, fazendo com que os ricos paguem progressivamente mais impostos de acordo com a renda e os lucros. Somente na visão inteiramente burguesa do MDB que a necessidade do país é reduzir a taxação sobre o lucro.

A fixação do programa econômico do partido por isenções discais se arrasta até a educação, área na qual tem como proposta para aumentar o número de vagas em creches conceder isenções fiscais às escolas privadas que receberem crianças de famílias pobres.




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