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IBGE | Recorde de trabalhadores informais: 39,3 milhões no Brasil de Bolsonaro e das instituições autoritárias

Segundo pesquisa do IBGE, 39,3 milhões de trabalhadores estão na informalidade. Bolsonaro e os militares, atendendo aos interesses dos grandes empresários, junto do STF e do Congresso, são os responsáveis pelo recorde da precarização trabalhista com as privatizações, ataques e reformas.

sábado 30 de julho de 2022 | Edição do dia
Foto: Reprodução

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3% no trimestre encerrado em junho – menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%. Hoje são cerca de 10,1 milhão de pessoas desempregadas. Isso se dá, principalmente, por um aumento recorde na informalidade e nos trabalhos precários. São 39,3 milhões de trabalhadores na informalidade, 40% da força de trabalho ativa brasileira.

Os dados da recente pesquisa do IBGE revelam também que os empregos sem carteira assinada no setor privado são 13 milhões de pessoas, aumento de 6,8%; o número de trabalhadores por conta própria, somados formais e informais são 25,7 milhões, alta de 1,7%; já o número de trabalhadores domésticos sem carteira cresceu 4,3% no período, o equivalente a 180 mil pessoas. Além disso, o rendimento real habitual caiu 5,1% no ano

Essa situação de precarização, salários de fome e desemprego é parte fundamental do projeto de país bolsonarista, apoiado pelo grande capital. Com a demagogia dos bastante insuficientes R$ 600 do Auxílio Brasil, tenta recuperar eleitorado nessa base mais precária da população, mas foram as privatizações, a Carteira verde e amarela em seu governo e a reforma trabalhista e da previdência que ajudou a aprovar que estão condenando a população a horas intermináveis de trabalho mal remunerado, insalubre e sem nenhum direito.

Mas Bolsonaro não fez isso sem apoios muito importantes do STF e do Congresso, pois apesar das desavenças intraburguesas, estão todos juntos para sustentar e aprofundar a obra econômica ultraneoliberal do golpe institucional. Dizem defender a democracia contra as ameaças da extrema-direita, mas foram os primeiros a rasgar a constituição com as reformas, o teto de gastos que apenas favorece os credores da dívida pública.

Nesse sentido, é fundamental juntar o enfrentamento às ameaças golpistas de Bolsonaro e militares com uma luta independente das e dos trabalhadores e setores oprimidos pela revogação de todas as reformas e ataques. As centrais sindicais precisam romper sua paralisia eleitoreira, para não comprometer os acordos de Lula e o PT com os mesmos setores reacionários golpistas e que implementaram os ataques como Alckmin, e convocar pela base um plano para barrar as ameaças golpistas na luta de classes, sem a FIESP e os patrões.

Veja também o editorial do MRT: Contra o golpismo de Bolsonaro e as reformas: manifestações e greves sem banqueiros e empresários




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