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APRESENTADOR UTILIZA TRABALHO ESCRAVO EM FAZENDA | Ratinho é condenado por manter trabalho escravo em fazenda

Recentemente, um vídeo divulgado pelo Esquerda Diário denunciando a agressão de Ratinho a uma assistente de palco em rede nacional viralizou nas redes sociais. Esse vídeo mostrava o quão reacionário e podre é esse autêntico representante da ideologia capitalista. Agora, a condenação pos trabalho escravo mostra que o machismo agressor é apenas uma das faces de um exemplar acabado de patrão explorador e canalha.

quinta-feira 14 de julho de 2016 | Edição do dia

Foto: SBT/Reprodução

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o apresentador a pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos. Os seus empregados eram obrigados a fazer as suas refeições nos banheiros e na lavoura, por falta de local adequado para comer. Isso ocorria na Fazenda Esplanada, propriedade de Ratinho que é uma das principais fornecedoras de cana-de-açúcar para uma empresa em Limeira do Oeste, Minas Gerais. Ratinho também é acusado de aliciar trabalhadores do Maranhão e Bahia de forma ilegal, não garantindo os procedimentos estabelecidos em lei para a contratação.

O julgamento no TST ocorre após a defesa do apresentador ter recorrido da condenação ao pagamento de R$ 1 milhão na mesma ação, quando esta foi julgada pela justiça mineira. Sua defesa conseguiu excluir a multa, valendo-se da estrutura judicial que beneficia os patrões. Mas o Ministério Público do Trabalho (MPT) recorreu ao TST, que tomou para si a ação levando à nova condenação.

A ministra relatora, Dora Maria da Costa, finalizou seu parecer alegando que: "Não restam dúvidas da conduta ilícita praticada pelo empregador, causando prejuízos a certo grupo de trabalhadores e à própria ordem jurídica, cuja gravidade dos fatos e do ato lesivo, impõe o reconhecimento do dano moral coletivo’’.

Ratinho estabeleceu sua fortuna e adquiriu suas propriedades fundiárias onde submete os trabalhadores a essas condições com uma longa carreira televisiva de humilhações e degradação ao povo pobre e trabalhador, fazendo da miséria capitalista um “circo” nas emissoras dominadas pelos patrões. Homofobia, machismo, racismo e todo tipo de lixo reacionário; humilhações a pessoas com deficiência e todo tipo de sofrimento são o bê-a-bá de seus nojentos programas. A condenação atual, certamente, é só a ponta do iceberg encoberto nas suas relações de exploração, dentro e fora da televisão. Lembremos que a agressão cometida contra a assistente de palco passou impune, e essa ainda foi pressionada a declarar publicamente que tudo não passou de um “mal entendido”.




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