segunda-feira 13 de junho de 2016 | Edição do dia
Omar Mateen, cidadão norte-americano de origem afegã tinha 29 anos e foi abatido pela polícia durante os fatos ocorridos em um bar LGBT de Orlando.
Apesar de que o FBI e os serviços de inteligência norte-americanos afirmem que antes do ataque o suposto autor material teria feito uma chamada telefônica para reivindicar-se do Estado Islâmico, os pais e familiares do suspeito desmentem esta versão.
Mir Seddique, seu pai, declarou à imprensa que Omar Mateen não professava nenhuma religião mas que dois meses antes teria tido uma reação homofóbica em uma viagem a Miami onde viu “dois homens beijando-se”.
Seddique disse à imprensa "Estamos pedindo desculpas pelo incidente. Não éramos conscientes de que estivesse planejando nenhum tipo de ação. Estamos em estado de choque como todo o país”.
Por sua vez o FBI, por meio do agente especial Ron Hopper, apesar de ter filtrado a informação que supostamente vincularia Mateen com o Estado Islâmico advertiu que ainda não se podia qualificar o atentado como “um crime de ódio ou terrorista”.
Ainda que a polícia de Orlando não tenha emitido informação oficial sobre a identidade das vítimas, se presume que muitas delas além de pertencerem à comunidade LGBT seriam de origem latina, devido ao tipo de público que frequenta o bar Pulse.
Tradução: Francisco Marques
