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RIO DE JANEIRO | Profissionais da saúde são obrigados a garantir atendimento nas Olímpiadas

Carolina CacauProfessora da Rede Estadual no RJ e do Nossa Classe

quarta-feira 27 de julho de 2016 | Edição do dia

Nas vésperas das Olimpíadas, vemos o grande esforço para que o Rio de janeiro faça jus ao seu nome de cidade maravilhosa, e para não fazer feio mundialmente. Os serviços de saúde tem recebido ofícios proibindo as férias dos trabalhadores, o fechamento dos serviços nos feriados olímpicos e atendimento prioritário ao turistas, está sendo feito toda essa organização, um plano de contingência para atender a demanda que dobrará, e tudo isso, pasmem, sem qualquer investimento na saúde. A saúde do Rio está em colapso desde o começo do ano, com salários atrasados, falta de profissionais, insumos básicos e estruturas sucateadas, questão que fez vários serviços de referência fecharem as emergências, fazendo á a população morrer nas filas para atendimentos.

O Estado do Rio de Janeiro, encontra-se afundado numa crise por conta da atual situação econômica do país, somado à desvios e obras faraônicas, isenções fiscais à empresários, enquanto a saúde e a educação agoniam. Apesar do aumento de pessoas para atendimento médico. Todos os hospitais que serão hospitais-referência (no total de cinco: todas municipais, são o Souza Aguiar, no Centro; o Miguel Couto, na Gávea; o Salgado Filho, no Méier; e o Albert Schweitzer, em Realengo) para transferência de espectadores presentes em instalações olímpicas estão com graves problemas. No Hospital Lourenço Jorge, por exemplo, há pacientes internados em corredores da emergência, ausência de leitos e de bolsas de sangue, déficit de profissionais e baixo estoque de medicamentos.

E ainda é mais escandaloso que a chamada Família Olímpica, que são os integrantes do COI, jornalistas credenciados e voluntários, e atletas serão atendidos por unidades privadas.

O governo golpista de Michel Temer tem deixado bem claro que saúde não é prioridade, já que a verba liberada para Dornelles, foram utilizadas para os gastos com segurança e com a finalização das obras, Nenhuma novidade se levarmos em questão o pronunciamento do Ministro da Saúde que defende que o tamanho do SUS precisa ser revisto, defendendo abertamente os planos de saúde.

Apesar de todo o esforço de Dorneles e Paes apoiados pelo golpista Temer em colocar para baixo do tapete olímpico toda a sujeira que a cidade vem se afundando isso tem sido inútil. Está claro pra população carioca que não há legado para os trabalhadores e juventude.

Pela estatização da Saúde sob controle dos trabalhadores e usuários contra os grandes monopólios da saúde, assim como a taxação das grandes fortunas para ser revertida na saúde pública!




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