sexta-feira 29 de maio de 2015 | 00:00
Pela manhã desta quinta-feira, 28, o ex-deputado e ex-secretário de energia do governo Alckmin, José Aníbal (PSDB), esteve na USP em um evento como representante do governo de São Paulo e foi questionado por professores em greve.
Professores da rede estadual, em greve há mais de 70 dias e com salário cortado, enfrentando a intransigência do governo, que não negocia, organizaram um ato para questionar o governador. Como ele não compareceu, interpelaram seu representante, que apesar do passado de exilado durante a Ditadura Militar, é membro do PSDB desde 1989, partido para o qual já exerceu mandatos de vereador e deputado federal por 5 vezes. Atualmente é o suplente de José Serra no Senado. Teve seu nome envolvido no escândalo de corrupção do metrô, mas a denúncia foi arquivada.
Os professores queriam saber o porquê de terem seus salários cortados, passados já três meses de greve, o que tem dificultado a continuidade do movimento e impossibilitado a garantia do direito constitucional de greve. No entanto, ao contrário do esperado, o representante do governo Alckmin justificou o corte de ponto e tentou deslegitimar a greve dos professores.
Sem resposta aos questionamentos, José Aníbal saiu ao som da palavra de ordem “Aníbal/fala a verdade/educação nunca foi prioridade” .
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