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GREVE DOS PROFESSORES | Professores do Centro Metodista IPA em Porto Alegre entram em greve por atraso de salários

Em assembleia realizada pela categoria nesta última segunda-feira (18), professores do Centro Universitário Metodista IPA decidiram entrar em greve, o principal motivo é o atraso no pagamento dos salários.

terça-feira 19 de fevereiro de 2019 | Edição do dia

A assembleia ocorreu na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) e estava marcada desde janeiro em razão do atraso dos salários. Segundo o Sinpro os docentes não receberam o valor correspondente por oito dias de salário no mês de janeiro e pela folha do pagamento de férias. Também foi pauta da assembleia a redução na quantidade de turmas, na qual os professores se colocaram contra e exigiram uma explicação por parte da direção geral da Rede Metodista.

A próxima assembleia ficou marcada para esta quarta-feira (20), na sede do Sinpro, para decidirem os rumos da paralisação.

Desde 2017, os professores do IPA têm sofrido com o atraso de salários. Em abril do ano passado, também ocorreu paralisação por parte dos professores do Instituto em conjunto com os alunos.

As dificuldades expostas pelos professores se inserem num amplo contexto de crise da educação superior nas instituições privadas, ocasionadas por alterações e cortes nos programas governamentais, o Fies e o Prouni, bem como a aprovação da reforma trabalhista que levou a uma série de ataques por parte das administrações privadas das universidades a carreira de docentes.

Para enfrentar os ataques à educação que o governo Bolsonaro deseja aplicar, os professores devem ser a linha de frente junto às mulheres, que vem se mostrando há anos como vanguarda na luta contra a opressão e a exploração e que é maioria na classe trabalhadora docente.

Os professores do IPA também devem seguir o exemplo da greve dos professores e servidores municipais de São Paulo, onde a força das mulheres já são linha de frente na luta contra o prefeito Bruno Covas e sua repressão policial para derrubar o SampaPrev, que é um brutal ataque contra a categoria.




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