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SOLIDARIEDADE OPERÁRIA | Professores de SP se solidarizam com metroviários em luta: estamos juntos contra Doria e Bolsonaro

Os professores municipais, que também lutam contra ataques de Doria e Bruno Covas que querem implementar o SAMPAPREV, apoiam a luta dos metroviários em um claro exemplo de solidariedade operária.

quinta-feira 7 de fevereiro de 2019 | Edição do dia

Os professores municipais de São Paulo vem mostrando um exemplo de luta diante aos ataques de João Doria e Bruno Covas, atual prefeito de São Paulo, que aprovaram em dezembro de 2018, a reforma da previdência para os servidores municipais, o SAMPAPREV. Este reforma é parte do avanço de políticas neoliberais, para descarregar nas costas dos trabalhadores a crise capitalista, se apoiando em São Paulo como um "exemplo" de ofensiva contra os trabalhadores.

A luta contra a aprovação do SAMPAREV, que reuniu centenas de professores na frente da câmara municipal dia 04 de fevereiro, deve ser encarado como parte não apenas da luta no nível municipal, mas sim contra a Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro, que hoje apresentou novas medidas para sua proposta de reforma, que quer fazer sangrar os trabalhadores do país inteiro, trabalhando até morrer, e submetendo trabalhadoras e trabalhadores de baixa renda a receber 500 reais de aposentadoria, e propondo uma idade minima igual para homens e mulheres, ignorando totalmente as duplas e triplas jornadas de trabalho as quais são
submetidas as mulheres trabalhadoras com o trabalho doméstico.

Grazielle Rodrigues, professora municipal de São Paulo e militante do Movimeneto Nossa Classe Educação, foi à assembleia dos metroviários que ocorreu na segunda (04/02) para prestar apoio à importante luta que também travam contra o projeto privatista e de sucateamento do transporte público levado por João Doria. Acompanhada de vários professores das regiões Norte e Leste de São Paulo, que haviam acabado de aprovar a greve geral do funcionalismo, declarou: " Nós apoiamos a luta dos metroviários, porque a privatização já mostrou que é assassina com a tragédia de Brumadinho. Viemos aqui pra expressar que o que vocês decidirem vamos apoiar, com todas as forças que temos nos lugares onde estamos para fazer chegar na população nas nossas escolas".

Veja também: Apoie a luta dos metroviários!

"A força dos metroviários junto com os professores é uma unidade poderosa que faz tremer o Doria, Covas e Bolsonaro. Estejamos juntos no 8 de Março com as mulheres a frente, lutando pela defesa dos direitos dos trabalhadores, contra a reforma que aprovaram no município e contra a reforma que Bolsonaro quer aprovar à nível nacional", completou Grazielle, fazendo um chamado à construção de uma forte mobilização no dia Internacional das Mulheres, levando a luta contra a retirada de direitos democráticos e ofensiva ideológica da extrema-direita.

Nós do Movimento Nossa Classe - Educação colocamos toda nossa força e disposição lado a lado na luta dos metroviários contra os ataques de Doria e pela suspensão da demissão de Joaquim José, assim como recebemos o apoio dos metroviários diante da luta contra o SAMPREV de Doria e Covas.

Organizados e unificados, com a população do nosso lado, somos mais fortes do que qualquer governo!

Veja vídeo completo da delegação de professores na assembleia dos Metroviários:




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