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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | “Se as regras da Reforma da Previdência estivessem em vigor em 2016, 98,45% das mulheres deixariam de se aposentar”

quinta-feira 4 de julho de 2019 | Edição do dia

Em matéria publicada pelo site ‘RecontaAí’ foi informado que a professora Denise Gentil, do Instituto de Economia da UFRJ apresentou nesta terça-feira um estudo revelador sobre as consequências que a Reforma da Previdência terá sobre a vida das brasileiras e brasileiros. Pese as dificuldades de realizar um estudo sobre um tema como a Reforma da Previdência que o governo não disponibiliza dados que permitam cálculos dos impactos da reforma.

O estudo revela que se a nova previdência estivesse vigente com suas regras desde 2016, isto é antes do substitutivo apresentado pelo relator na Comissão Especial segundo o estudo, praticamente nenhuma mulher poderia se aposentar. Segundo o estudo de Denise, o 98,45% das mulheres e o 56% dos homens não poderiam mais se aposentar com a reforma da previdência valendo a partir de 2016.

Segundo o site Reconta Ai, o estudo foi apresentado na Câmara dos Deputados no marco do lançamento de uma frente parlamentar mista em defesa da reforma tributária solidária que defende com a presença de parlamentares, trabalhadores, centrais sindicais, servidores e movimentos sociais. A frente defende a tributação de lucros e dividendos para os setores que ganham acima de 40 salários mínimos, a Reforma Tributária Solidária.

Ainda que a desigualdade social no Brasil se expressa fortemente no sistema tributário atualmente, existem mecanismos que representam um saque imperialista muito maior das riquezas produzidas pelos trabalhadores brasileiros que é o pagamento da dívida pública aos grandes banqueiros internacionais.

A farsa de “melhorar as contas do governo” e “acabar com privilégios” via reforma da previdência é só mais uma justificativa para poder descarregar ainda mais a crise nas costas dos trabalhadores, da juventude, mulheres e negros do Brasil. Os privilégios dos ricos e milionários banqueiros e empresários (que devem R$450 bilhões à Previdência Social) serão preservados por Bolsonaro.

Precisamos de uma economia que esteja organizada não para os ricos e os grandes banqueiros imperialistas, mas que se organize para atender as necessidades da classe trabalhadora e do povo pobre.

Rechaçamos a nefasta reforma da previdência, que como expõe o estudo da professora Denise, não trará absolutamente nenhum benefício nem aumento de empregos ou aposentadorias dignas para os trabalhadores brasileiros. É preciso abolir essa dívida que é ilegal, ilegítima e fraudulenta. Por isso defendemos o não pagamento da dívida pública.




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