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CAMPINAS | Prefeito de Campinas do PSB quer aprovar reforma da previdência durante a pandemia

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), segue impondo um cronograma para aprovar a "reforma da previdência" municipal. O projeto de lei, que aumenta a contribuição dos servidores municipais de 11% para 14% , vai a votação em sessão extraordinária na próxima segunda feira, 13.

sexta-feira 10 de abril de 2020 | Edição do dia

O prefeito Jonas Donizette, do PSB, quer aprovar na segunda feira, 13, a “Reforma da Previdência” da cidade de Campinas. O projeto de lei altera, entre outros pontos, de 11% para 14% a contribuição dos servidores para o Camprev (Instituto de Previdência Social do Município de Campinas).

Jonas usa a desculpa de um suposto déficit no Camprev, o que nunca foi capaz de comprovar, para fazer os servidores públicos pagarem pela crise

Essa ação de Jonas Donizette e dos vereadores de Campinas acontece em meio a crise do coronavírus e com a câmara de vereadores funcionando a portas fechadas. A única “discussão” sobre o projeto aconteceu em uma audiência pública online nesta semana.

O PSB é parte daqueles setores que se dizem responsáveis no combate a pandemia, porém, fica evidente que nada é mais mentiroso, já que aproveita desse momento de profunda crise para atacar os servidores público, boa parte deles trabalhadores da saúde.

Além disso, viemos denunciando que essa tentativa de frente ampla, que inclui PT, PDT, PSB, e todos os governadores, incluindo Doria e Witzel, o STF e até os militares, não pode significar nenhuma alternativa para combater a pandemia. O justo ódio contra Bolsonaro, que quer impor que centenas de milhares morram, não pode criar a ilusão nesses que só nos atacam.

Precisamos implantar um plano de emergência imediato contra essa pandemia, com milhões de testes, máscaras e EPI´s distribuídos para toda a população, proibição das demissões, centralização do sistema de saúde em um só, reconversão de setores industriais para a produção de equipamento para UTI e uma contribuição de emergência de 2000 reais para todos que estão desempregados ou não tem renda fixa.

Junto com isso, conforme se avance à revolta popular e dos trabalhadores contra essa situação de miséria e morte que o capitalismo nos impõe, e que começamos a ver mundo afora, levantar uma política que seja que o povo que decida, através da imposição pela força das massas de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana.




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