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FSA | Prédio da FAFIL ocupado por estudantes contra o aumento das mensalidades

Após a reitoria da Fundação Santo André, sem nenhum dialogo, aumentar as mensalidades arbitrariamente em 6,5%, os estudantes organizados em Assembléia Geral do prédio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIL), decidiram pela ocupação do prédio para demonstrar sua insatisfação.

quinta-feira 9 de novembro de 2017 | Edição do dia

Os cursos de Ciências Sociais, Geografia e História já haviam realizado assembleias de curso, e na Assembleia geral ocorrida nesta quinta-feira reunindo centenas de estudantes votaram permanecer ocupados até que seja revogado o aumento.

No ano que se completa 10 anos da histórica ocupação que conseguiu barrar o aumento de 100% das mensalidades e a derrubada do antigo reitor Odair Bermelho (acusado de corrupção), os alunos demonstram mais uma vez a força do movimento estudantil e a luta para que a universidade esteja a serviço dos trabalhadores.

Rafael Magrão, estudante do 3º ano da Geografia e militante do MRT declarou ao Esquerda Diário: "A situação da Fundação Santo André é alarmante. Desde o início do ano, a não abertura de turmas de Geografia e Matemática, e a abertura precarizada dos cursos de Sociais e Pedagogia com salas super lotadas demonstram o projeto de desmonte da universidade levado a frente pelas reitorias que se negaram a cobrar a prefeitura de Santo André da dívida que contraiu e de buscar investimentos públicos para financiar a universidade. Este aumento de mensalidade é incompatível com as necessidades dos estudantes. Justamente, porque não se vê qualquer melhoria na infraestrutura dos prédios, na contratação de professores ou na implementação de qualquer tecnologia para melhorar o ensino. Pelo contrário, não sabemos para aonde vai este dinheiro. Por isso, exigimos a abertura imediata dos livros de contabilidade para saber para aonde vai o nosso dinheiro das mensalidades. A luta pelo não ao aumento precisa também ser uma luta pela redução radical das mensalidades, a anistia da dívida e a garantia de rematricula de todos os inadimplentes. Com o corte do PIBID, a reitoria vem com mais um ataque para expulsar os estudantes trabalhadores da universidade, não aceitaremos!".

Após a ação dos estudantes, a Reitoria se prontificou de realizar uma primeira reunião de negociação para amanhã (10), as 19 horas. Os estudantes exigem a revogação do aumento e rematrícula dos inadimplentes.




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