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Por que ir ao Encontro de Professores no dia 19 de agosto?

segunda-feira 31 de julho de 2017 | Edição do dia

A educação pública corre perigo. Se o cenário de ataques não são de hoje, após o golpe institucional se aprofundaram. A aprovação da PEC 241, que congela o orçamento em 20 anos, vai transformar as escolas públicas em ruínas ainda mais precárias que as atuais. O objetivo é seguir o modelo escola-prisão, para poder aprofundar o caos e a privatização.

O PL4330 da Terceirização e a Reforma Trabalhista de Temer, como já mostra o “Uber da educação” de Ribeirão Preto”, a empresa terceirizada do SESI de Marília ou o governo de Goiás, vai generalizar os categoria O do estado de SP, generalizando a terceirização nas escolas.

Viemos resistindo, no dia-a-dia, mas também nas lutas. Estivemos ao lado de milhares de ocupações de secundaristas no RS, RJ, SP, MG e por todo o país nos últimos anos. Centenas de milhares de docentes paralisaram e se somaram junto a milhões de outros trabalhadores e aos atos de rua contra as Reformas na greve geral. Essa luta extrapola nossas fronteiras, trata-se de um ataque internacional, e os docentes argentinos e norte-americanos também estiveram em luta.

Os sindicatos, na maior parte das vezes, foram freio e não alavanca de nossas mobilizações. A CNTE e a CUT hoje possuem dirigentes encastelados a décadas, como é o caso de Bebel na Apeoesp. Silenciaram nos últimos anos diante dos ataques que o PT, nos distintos governos estaduais e federais, também cometeram contra nossos direitos, e por isso hoje, não estiveram preparados a altura para lutar com firmeza contra as Reformas. É preciso oxigenar esses instrumentos de luta, arranca-los da mão da burocracia e devolve-los ao chão das escolas. Foi lutando por essa perspectiva que nós, do Professores Pela Base, fomos parte da chapa de Oposição Unificada, e seguiremos nessa batalha com nossa diretora estadual Marcella Campos dentro do sindicato, junto a conselheiros e representantes de escola.

Como avançar em nossa organização, reconstruindo um sindicalismo classista, ligado as escolas e bairros? Como romper com o corporativismo para construir uma força política orgânica na categoria, junto a milhares de estudantes e outros trabalhadores que queiram lutar por outra educação? Como combater o Escola sem Partido e a criminalização do debate de gênero nas escolas? O que fica de lições das últimas mobilizações? Quais debates teóricos nos ajudam a fundamentar um projeto transformador, crítico e laico de educação pública que colabore no processo de revolução social?

Convidamos a todas e todos, a participar de nosso Encontro de Professores, que irá ocorrer no próximo dia 19 de Agosto, em São Paulo. Professoras e professores da Zona Norte e Sudoeste de SP, Santo André, Campinas, Hortolândia, Jundiaí, Itupeva, Marília, Rio de Janeiro, Contagem/MG e do Rio Grande do Sul já estão confirmados. Venha você também construir conosco essa nova alternativa. Nas ideias e nas lutas, contra Temer e suas Reformas, queremos construir uma forte corrente de professoras e professores em nosso país que lute por revolucionar a educação e nossa sociedade!

Em breve, maiores informações no Esquerda Diário e no evento. Fique ligado!




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