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GREVE NA USP | Por que estamos em greve? Nossa Classe chama a construir ato na USP

Nossa Classe chama todas e todos à fortalecer a Greve na USP, contra o corte de salários. Todos amanhã (06/07) à partir das 6h30 no portão principal da USP (P1)!

terça-feira 5 de julho de 2016 | Edição do dia

No decorrer dos últimos meses, pudemos vivenciar uma degradante e humilhante baderna entre políticos corruptos, usufruindo do poder, metendo a mão e enchendo seus bolsos com o patrimônio do povo brasileiro, ou mais que isso, dando um verdadeiro "tapa na cara” do eleitor que, obrigado a exercer sua cidadania, compareceu mais uma vez às urnas e elegemos estes que hoje não mais nos representam, mas aos empresários sedentos de lucro.

Então com essa maioria de caráter duvidoso transitando no seio da nossa política e defendendo apenas interesses próprios e acalentando o ego dos grandes empresários para cada vez mais explorar os trabalhadores, como vai sobrar verba pra investir na educação, saúde, habitação, infraestrutura e saneamento básico nas áreas da periferia onde mora o povo pobre.?

Daí a legítima necessidade de mobilização, para arrancar melhorias e fazer valer os nossos direitos.
Portanto, estamos sim, desde o dia 12 de maio, em greve para lutar contra o arrocho salarial, e também contra a desvinculação do HU e contra todo o desmonte da universidade que vem acontecendo ao longo desta gestão, através do fechamento de vários serviços dentro da USP.

Na área da saúde, no HU, foram fechados vários leitos e tirados alguns serviços essenciais à população carente da região e também aos usuários funcionários e estudantes. Por mais contratação, que desde a saída de vários funcionários com o plano de PIDV, não foram substituídos. Contra a terceirização dos bandejões, por mais contratações, melhorias nas condições de trabalho. Lutamos também para que não fechem as creches que há dois anos não matricula nenhuma criança. Pela contração de mais professores para a escola de aplicação. Por uma faculdade pública, gratuita e de qualidade para todos, sem a imposição do vestibular. Pela não desvinculação do HU, não ao sucateamento da saúde pública, porque saúde é necessidade básica e não mercadoria.

Não ao arrocho salarial, que todo mês aniquila o nosso salário e com isso o nosso poder de sustento sobre ele. Não ao desmonte de qualquer unidade dessa universidade. Não à toda forma de terceirização que só beneficia ao patrão e escraviza o trabalhador com mão de obra cada vez mais barata e precarizada que humilha, exclui e separa os trabalhadores. Agora também não ao corte de ponto, deixando, sem salário os trabalhadores em luta por melhorias e garantias dos seus nossos direitos. E contra a desocupação da sede do SINTUSP, que a várias décadas está locado neste campus e luta pelos direitos dos trabalhadores e vem sendo ameaçado de despejo.

Portanto, faço um chamado a todos os companheiros e companheiras, colegas de trabalho, estudantes e população, a vir participar do importante ato amanhã contra o corte de salários, nos tirando o direito de greve e do nosso sustento.

Venham todos! Para fortalecer a nossa greve e lutar pelos nossos direitos.

Amanhã todos no P1, às 6:30. A luta continua!




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