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ELEIÇÕES ESTUDANTIS | Por entidades que defendam a educação pública e derrotem os governos

As chapas conformadas pela Juventude ÀS RUAS, militantes do MRT e independentes, disputaram nas eleições da USP e UNICAMP contra o governismo e as burocracias no movimento estudantil, por entidades democráticas que deem voz às lutas, combatam os governos e o regime universitário privatista, lutem por acesso radical da juventude à educação pública de qualidade e para que a universidade sirva aos interesses dos trabalhadores.

Odete AssisMestranda em Literatura Brasileira na UFMG

Flávia ToledoSão Paulo

quarta-feira 9 de dezembro de 2015 | Edição do dia

As vitórias na USP derrotaram o governismo e abriram espaço à construção de entidades combativas. No CAELL, vencemos com quase 60% dos votos e no CAPPF a gestão fantasma deu lugar a uma gestão que desde o primeiro dia esteve nas lutas e politizando o curso. Um exemplo da nova tradição que buscamos foi o ato chamado no dia 4/12, junto a trabalhadores da USP, em apoio aos secundaristas e contra o desmonte da educação pública, logo antes do governo ser obrigado a revogar o decreto da reorganização. A conquista da proporcionalidade na gestão do CACH na UNICAMP, onde estaremos como forte oposição à chapa majoritária, foi um avanço para a organização dos estudantes, estes vão se testar com as diferentes concepções e os debates políticos não serão restritos aos períodos eleitorais.

É papel das entidades contribuir para que os estudantes sejam um sujeito político nacional contra os ataques dos governos do PT e PSDB, que junto aos demais partidos da ordem têm planos neoliberais para a Educação e o país. Tomamos esse desafio e como exemplo os estudantes secundaristas que derrotaram o Alckmin e agora querem ir por mais, pois é possível lutar para vencer, em aliança com os trabalhadores todos os setores em luta.




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