Yuri Capadócia
Nesta semana a ação ultra arbitrária de censura protagonizada pelo STF contra os portais pró-Lava Jato Crusoé e O Antagonista, por conta de matéria sobre o ministro Dias Toffoli tomou conta dos jornais e das redes sociais. Aqui, retomaremos algumas das marcas mais fundamentais do crescente autoritarismo e das arbitrariedades do STF e da Lava-Jato no Brasil.
Rafael Barros
O ministro da justiça, Sérgio Moro, a pedido do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), encabeçado pelo general Augusto Heleno, autorizou o uso repressivo da Força de Segurança Nacional no período em que ocorrerá o Acampamento Terra Livre, previsto para os dias 24 a 26 de abril. Um evento que ocorre há 15 anos.
Redação
Marcello Pablito, militante do MRT e trabalhador do restaurante universitário da Universidade de São Paulo e diretor do Sintusp denuncia escalada autoritária do STF que impõe censura para reafirmar seu poder moderador de cunho verdadeiramente imperial, numa disputa de autoritarismos com a Lava Jato.
Os governadores do PT já se disseram favoráveis à reforma da Previdência, mediante negociação de ajuda financeira da União à situação fiscal de seus Estados, e da remoção de alguns dos pontos impopulares da mesma (como a alteração no Benefício de Prestação Continuada, na aposentadoria rural, e o tema da capitalização).
André Barbieri
No dia de ontem (15/04) o brutal ataque da reforma da previdência que deveria ser pautada na Comissão de Constituição e Justiça, acabou sofrendo um revés, quando um requerimento propôs a reversão da pauta, encaminhando a discussão do Orçamento Impositivo à frente.
Nesta segunda-feira (15) foram notificados os sites Crusoé e O Antagonista, de que deveriam retirar imediatamente do ar a reportagem que fazia referência a e-mail de Marcelo Odebrecht em que fazia menção a Toffoli. Embora não houvesse nenhuma acusação de corrupção, as grandes cabeças do autoritarismo judiciário não tardaram a retaliar qualquer divulgação de informações que possam indicar algum envolvimento seu com os mega-esquemas de corrupção da (...)
O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) pretende aprovar um projeto para acelerar a privatização das estatais CEEE, Sulgás e CRM, como parte da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal para satisfazer a sede privatista de Bolsonaro, Paulo Guedes e dos capitalistas. É necessário se opor decididamente a estas e outras medidas, que buscam garantir que a classe trabalhadora gaúcha siga pagando pela crise. Neste sentido, queremos debater com a oposição do PT e do PSOL os caminhos para se (...)
Valéria Muller
Está acontecendo hoje um encontro no Palácio do Planalto chamado por Onyx Lorenzoni (Casa Civil) para que se discuta quem pagará a conta do diesel no país. As reuniões contarão com Bolsonaro, Paulo Guedes, o Ministério de Minas e Energia, o BNDS e a Petrobras.
Na quarta-feira desta semana, Danilo Gentili, conhecido disseminador de “humor” machista, racista e LGBTfóbico nas “redes sociais”, foi condenado a seis meses e vinte oito dias de prisão, em regime inicial semi-aberto, por injúria a deputada Maria do Rosário. A sentença foi determinada pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
Com o texto original apresentado por Jair Bolsonaro (PSL), a reforma poderá reduzir a distribuição de remédios a pacientes da rede pública de saúde obtidos por decisão judicial. Ou seja, além de fazer os trabalhadores trabalharem até morrer com a Reforma da Previdência, o governo também quer rifar o direito à saúde da população pobre.
Jair Bolsonaro (PSL), após ficar em silêncio sobre o brutal assassinato de Evaldo Rosa pelas mãos do exército no Rio de Janeiro, afirmou que foi “apenas um incidente”, assim como fez capacho do imperialismo e cabeça da operação Lava Jato Sérgio Moro.
Marcella Campos
O falso justiceiro de toga Sérgio Moro, durante entrevista no programa do Bial, afirma que o extermínio de Evaldo Rosa dos Santos, com 80 tiros de metralhadora disparados por militares, “foi um incidente bastante trágico. É algo que pode acontecer”.
Durante o governo Temer e agora com o governo Bolsonaro, o governo federal gastou R$ 183 milhões em campanhas para a Reforma da Previdência, enganando os trabalhadores dizendo que a reforma protege os pobres, o que na verdade irá fazer com que os trabalhadores continuem trabalhando até morrer.