O governo Bolsonaro escalou a deputada e líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL-SP) para fiscalizar a votação de cada deputado e ver se continuam fiel aos acordos selados com o governo e caso não cumpram a promessa de votar a favor da reforma da previdência cortará as verbas extras prometidas aos deputados.
Redação
Para garantir apoio dos parlamentares da bancada evangélica, Bolsonaro reduz obrigações fiscais de igrejas. A divida das entidades religiosas com a Receita Federal passa de 453 milhões de reais atualmente.
Bancada do agronegócio será a bancada que mais aportará votos para acabar com direito à aposentadoria. São ao menos 153 votos segundo levantamento do Esquerda Diário.
Acordo que conta com apoio de Jair Bolsonaro e de partidos como DEM e PSL tenta deixar os policiais de fora da PEC da reforma da previdência para ser discutido em projeto à parte.
Só nos primeiros dias de julho Bolsonaro liberou mais de R$3,6 bilhões em emendas parlamentares e prometeu mais R$20 milhões para cada deputado que se manter fiel ao voto favorável a aprovação da reforma da previdência.
Na manhã desta quarta-feira, 10, ocorre uma sessão solene da Câmara com um culto à Igreja Universal, empresa religiosa de Edir Macedo. Bolsonaro esteve presente e defendeu um ministro "terrivelmente evangélico" para o STF.
João Doria não cansa de esbanjar demagogia. Num cenário em que já está mais do que evidente o jogo sujo e as arbitrariedades de Sérgio Moro, ministro da justiça e da segurança pública, o governador de São Paulo tem a cara de pau de sair em defesa de Moro.
Deputados estão fazendo um "bolão" sobre a aprovação da reforma da previdência na Câmara.
Após visita de Bolsonaro pela manhã, a Câmara dos Deputados deve votar em primeiro turno o texto da reforma que irá atacar as aposentadorias dos trabalhadores. A estimativa é de que seja aprovado.
O governo Bolsonaro, autoproclamado da "nova política" sem toma-lá-da-cá, liberou mais de 1 bilhão em emendas constitucionais às vésperas da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara. A reforma que destrói as aposentadorias pode ser votada na madrugada desta quarta (10).
Moro defende a Reforma da Previdência. Ela é, segundo ele, tão crucial quanto seu projeto de lei anti-crime que garante impunidade a policiais que matem. As barbariedades que ele defende são uma continuação de sua atuação autoritária e politicamente interessada na Lava Jato. E ele foi regiamente recompensado por seus serviços embolsando uma fortuna só em salários oficiais.
Para o presidente do maior banco do Brasil a reforma que fará que você trabalhe até morrer “é muito boa.” Ele e todos capitalistas falam que a reforma é necessária, sem ela o país quebraria. A verdade é que eles quebram o país e são os maiores caloteiros do INSS.
Segundo a primeira prestação de contas divulgada no site da Alerj, um único deputado chegou a usar R$ 3,8 mil para adquirir 795 litros de combustível. Ao mesmo tempo que esta casta de políticos vivem de privilégios, atuam para fazer com que os trabalhadores paguem com suas vidas a crise econômica para manter os lucros patronais.
"A expectativa é que os membros da Frente Associativa se engajem para reivindicar junto aos Deputados tratamento similar ao dispensado aos próprios representantes do Congresso e militares de nosso País e minimizar as injustiças”. diz entidade de juízes e promotores que querem manter seus privilégios enquanto os trabalhadores vão ter que trabalhar até morrer.
Com o acelerar da carruagem da reforma da previdência, que deve ser votada a toque de caixa essa semana, a Reforma Tributária se prepara para entrar em cena. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, informou que deverá instalar nesta semana a Comissão Especial para analisar a próxima reforma na agenda do Congresso.
O texto da Reforma da Previdência foi aprovado nas comissões especiais da Câmara. Nesta semana o objetivo de Maia é conseguir votar e aprovar em primeiro turno a votação desse ataque brutal ao nosso futuro, ainda antes do recesso parlamentar.
Neste domingo, após a vitória do Brasil na Copa América, o ministro Paulo Guedes, acompanhando o presidente Bolsonaro, anunciou que essa semana promete “o melhor dos mundos” com a votação, e provável aprovação, do projeto da reforma da previdência.
Confira aqui o conteúdo que a juventude Faísca e o Grupo de mulheres Pão e Posas defenderá no Conune 2019 com seus delegados anticapitalistas junto a centenas de jovens que vieram travando essa batalha em suas universidades.
Faísca RevolucionáriaPão e Rosas
Durante a votação dos destaques ao texto-base da Reforma da Previdência, o governo e o centrão entraram em acordo e aprovaram a retirada de policiais militares e bombeiros das mudanças na aposentadoria. Ainda assim, foram presenteados com isonomia de pensão especial com militares das forças armadas, bastante mais "recheada" que a do trabalhador e da trabalhadora.
Dessa vez, destacam-se o pedido de Moro para a acusação (Dallagnol e seus subordinados) acrescentarem provas nos processos que só depois chegariam no até então juiz, que também deu ordens para acelerar ou retardar determinadas operações, além de ter pressionado para que determinadas delações não ocorressem, como a do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Os vazamentos a “conta-gotas” confirmam o que já denunciávamos nesse Diário: a Lava-Jato é uma operação autoritária e arbitrária, sendo um dos pilares (...)
A referência é claramente ao momento em que Villas Bôas faz uma ameaça durante a votação no STF sobre o Habeas Corpus de Lula, em 2018.
Apagado pela grande mídia até hoje, fala de Bolsonaro durante sua viagem ao G20 no Japão mostra que o ministro Sergio Moro vazou dados sigilosos do inquérito aberto sobre os candidatos laranjas do PSL durante as eleições de 2018.
Após aprovação na comissão especial, agora o objetivo de Maia é iniciar discussões da proposta no plenário para a sessão da próxima terça-feira (9).
Em entrevista após participar de evento militar em Brasília, Bolsonaro afirmou que podem haver alterações na versão da Reforma da Previdência que foi proposta por seu governo e aprovada pela comissão especial da Câmara dos Deputados na última quinta-feira, 4.