domingo 7 de janeiro de 2018 | Edição do dia
Em Cuiabá-MT, o subtenente Alecssandro Leandro da Silva, 45 anos, foi condenado a 4 anos e nove meses em regime semiaberto por abusar sexualmente de alunas do Colégio Militar Tiradentes no ano de 2015, momento em que era coordenador da escola que é o “modelo pedagógico” de Bolsonaro e dos defensores do Escola Sem Partido.
O policial enviava mensagens de celular para as alunas, assim como aproveitava da condição de coordenador para convocar as alunas até sua sala para cometer os abusos físicos. Segundo o trecho da denúncia, “passava a enviar mensagens com conotação sexual por meio de um aplicativo de celular, sendo que, em outras ocasiões, determinava que as alunas fossem até uma sala, onde se aproveitava da clandestinidade e abusava sexualmente delas, acariciando-lhes suas partes íntimas”.
As alunas na época estudavam no 9º ano. Além disso, o coordenador-policial ainda ameaçou uma das mães que descobriu que sua filha estava sendo abusada.
Após ficar 3 meses preso na Base Comunitária da PM, em cumprimento de um mandado de prisão preventiva, ele irá cumprir a pena em regime semi-aberto. De acordo com o G1, a escola não atendeu os telefonemas e nem se posicionou sobre o assunto quando foi procurada.
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