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REPRESSÃO POLICIAL | Polícia reprime estudantes e professores na Alesp

Os estudantes secundaristas e professores que acamparam, desde a madrugada de hoje (14), na entrada da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para acompanhar o depoimento do presidente da Casa, Fernando Capez, à CPI da Merenda, foram duramente reprimidos pela PM hoje pela manhã.

quarta-feira 14 de setembro de 2016 | Edição do dia

A polícia reprimiu os secundaristas, pais e professores com cassetetes e spray de pimenta. A repressão ocorreu por volta das 10 horas, quando estava marcado o início da reunião do colegiado. Dezenas de pessoas foram impedidas de acessar o local e um estudante foi preso sem razão e nenhuma informação foi dada para onde o jovem tinha sido levado.

Após a primeira repressão, os estudantes seguem batendo nas paredes da Alesp em forma de protesto e oito secundaristas entraram para a reunião. Ainda pelo lado de fora, estudantes denunciaram a repressão da PM e o acesso de diversos assessores e integrantes do PSDB ao plenário.

Na sessão desta quarta-feira, além do depoimento de Capez, o assessor do deputado tucano Luis Carlos Gutierrez está sendo ouvido. Também estava prevista a participação José Merivaldo, outro assessor de Capez, porém ele não compareceu alegando motivos médicos.

Os secundaristas informaram, pelo Facebook, que o acampamento faz parte da mobilização "Rolezinho ’Capez, chegou a sua vez’", uma forma de pressão para terem presença no plenário durante o depoimento do presidente da Assembleia Legislativa, arrolado nas investigações da Operação Alba Branca, que apurou fraude nas licitações da Secretaria Estadual de Educação na compra de merenda para os alunos das escolas públicas estaduais.




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