×

CULTURA | Poema sem palavras

quarta-feira 14 de setembro de 2016 | Edição do dia

13 de agosto
de um ano atrás. uma noite
e silêncio e medo. toque
de recolher. vinte
ou mais? peitos
cessaram
num estalo grave e seco
dum gatilho covarde
vermes

e nos tempos recentes
também portas cerraram
rombos bancários
vidas inteiras moldando o metal e filhos e sonhos
encolhem a conta gotas
ou bruscamente?
cano finta drible
de magnata
parasita

e essa noite última
ardeu
um fogo aniquilador
de moradas
não de sonhos
possíveis e grandes
não de ódio ainda mais. escorre
a dor do peito
aos olhos. coisa feita?

mas Osasco não está sozinho
nem na desgraça
nem na esperança


Temas

Cultura



Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias