Depois de fortes manifestações, o presidente foi forçado a retroceder no aumento da passagem do metrô. No entanto, o toque de recolher é mantido em regiões de Santiago, capital do Chile.
domingo 20 de outubro de 2019 | Edição do dia
Na tarde deste sábado (19), no contexto da forte continuidade dos protestos, Sebastián Piñera, presidente chileno, teve que anunciar um retrocesso no polêmico aumento da passagem do metrô.
A medida havia desatado uma verdadeira rebelião da juventude que começava a se extender para amplos setores da sociedade chilena. Isso se expressou no desafio do estado de emergencia declarado pelo governo nacional para este sábado.
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Apesar do retrocesso, o governo decidiu manter a militarização. O Chefe do Exército já anunciou o estabelecimento de um toque de recolher a partir das 22h em diversos setores de Santiago.
Se suspende el alza pero se mantiene la #militarización! Esta rebelión popular ya superó la lucha contra las alzas, ¡es nuestro cansancio ante la carestía de la vida y la herencia de la dictadura! #HuelgaGeneralYa para derrotar a Piñera. ¡Fin al #EstadoDeEmergencia! pic.twitter.com/BCd6TpNMUD
— Bárbara Brito (@Barbara__Brito) 19 de outubro de 2019
A declaração do estado de emergencia levou a uma forte resposta por parte de amplos setores da população. Durante a noite de sexta-feira surgiram os panelaços. Neste sábado, continuando a jornada, surgiram as mobilizações e enfrentamentos nas ruas, desafiando a militarização.
Na noite deste sábado continuam os panelaços. É evidente o rechaço ao toque de recolher entre amplos setores da população. Desde a esquerda, se desenvolve uma exigência às centrais sindicais para que convoquem uma greve geral até tirarem os militares.
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