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SERVIDORES SEM RECEBER | Pezão deve dois meses de salário dos servidores, e os sindicatos seguem em silêncio

domingo 7 de maio de 2017 | Edição do dia

Atualmente 200 mil funcionários públicos estão com seus salários atrasados, sem receber a parcela de Março e Abril, e não tem nenhuma previsão de pagamento, nem mesmo se estes serão parcelados. O cenário de crise econômica e política no Rio é agudo e o que se verifica é um executivo que pretende continuar colocando o ônus da crise nas costas dos trabalhadores cariocas e fluminenses.

A crise no Rio de Janeiro continua sendo descontada nas costas dos trabalhadores, e disso não temos nenhuma dúvida. O governador Luiz Fernando Pezão não larga de mão suas alianças com capitalistas dando lhes isenções fiscais bilionárias, como o caso da AMBEV que recebeu uma isenção fiscal de R$ 600.000,00 do governo do Estado. Ao mesmo tempo que concede à iniciativa privada rios de dinheiro, deixa de investir em educação e saúde, com o caso mais sintomático o sucateamento da UERJ.

O funcionalismo público do RJ é mais uma vítima da crise criada pelos próprios capitalistas aliados a uma casta política corrupta que intensifica a todo o momento os ataques à juventude e aos trabalhadores. A burguesia através das reformas do governo Temer coaduna esses ataques à nível estadual com outros à nível nacional. A luta contra o governo do Pezão não pode estar separada da luta contra o governo ilegítimo de Temer, nesse sentido, se faz necessário criar possibilidades de combate que possam cessar esses ataques em todos os níveis.

Com a entrada da classe trabalhadora em cena, com suas formas de luta históricas (piquetes, cortes de rua, paralisações) na greve geral do dia 28A é uma forma de derrubar as reformas e o governo golpista. Para tanto, a auto-organização dos trabalhadores aliados à juventude é o caminho de se organizar uma nova greve geral que faça a burguesia tremer frente à força de luta dos trabalhadores. A organização de comitês de base em escolas, universidades, fábricas e locais de trabalho é fundamental para se tirar um plano de lutas que esteja acima dos interesses dos patrões, das centrais sindicais e de governos. Temos que tomar a luta em nossas mãos para impor aos capitalistas que eles paguem pela crise e para derrubar Temer e suas reformas.




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